domingo, 28 de junho de 2009

Final VI Semestre


Neste IV semestre retomamos alguns conceitos estudados em semestres anteriores e em conjunto com as novas disciplinas adquirimos novos conhecimentos.
Na interdisciplina de Seminário Integrador VI, retomamos os PAs, mas de modo diferente, inicialmente ao analisando os PAs, abordando novos assuntos e constituindo novos grupos a distância.Nos aprofundamos a realização dos mapas conceituais que são representações possíveis de sistemas de significações em relação aos conceitos que estamos estudando. E, as relações entre os conceitos estão expressas neste mapa através de preposições. Aprendemos que podemos utilizar do mapas conceituais até mesmo na melhor forma de organizar nosso dia-a dia escolar.

Na interdisciplina de Filosofia da Educação novos e difíceis desafios procurando reconhecer através dos estudos, em vários textos Argumentos e formalização de Premissa bem como Conclusão. Aprendemos desenvolver o senso crítico utilizando os diferentes textos de estudos propostos durante o semestre. Aprendemos também identificar conceitos dentro destes mesmos textos tais como, princípios morais, a ética, imparcialidade, universalidade, razão entre outros e ainda, vimos e refletimos a educação sob o ponto de vista de filósofos como Adorno e Kant.

Na interdisciplina de Questões Étnicos Raciais na Educação: Sociologia e História. Partimos de nossa própria identidade, nos conhecendo melhor, para posteriormente estudar e entender o quanto é necessário e urgente romper com uma educação excludente da cultura negra, a fim de humanizar as questões raciais.
Estudamos que somente com a Lei 10.639/03 que alterou o artigo 26 da LDB, foi possível tornar obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares. E visualizando a realidade da maioria das escolas, observamos que ainda nos falta conhecimento, instrumentos para lidarmos com estas questões, de diversidade de gênero, classe e étnico racial de nossos alunos e de nossa história.
Falar de relações raciais e preconceitos implica numa nova postura profissional, onde os educadores sejam entendidos e se entendam como sujeitos histórico-sociais, capazes de intervir nos processos constituintes da dinâmica social, da nossa escola e da nossa prática social.
Enquanto houver crianças e adultos com vergonha de sua identidade será necessário que o diálogo persista, como resistência à opressão e exclusão, reafirmando que a diferença serve como construção da valorização do indivíduo.
A reafirmação da identidade não é um detalhe na vida dos negros e povos indígenas, mas sim um momento de conquista e vitória que marca uma reviravolta na história dos colonizadores europeus e uma revolução de fato na própria história do Brasil. Data vênia devemos, mais do que nunca, corresponder ao respeito percebendo o índio e o negro como ser humano, conhecendo o seu passado para compreender o presente, possibilitando um futuro melhor para todos.


Em Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II retornamos conteúdos dos semestres anteriores e nos aprofundando mais sobre os assuntos, assuntos tais como, a identificação da epistemologias, construção do conhecimento, construtivismo, a questão da violência na escola, bem como a compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança, embasados em obras escritas por PIAGET, e professores da UFRGS como professora Jaqueline Santos Picetti, Tânia Marques, Fenando Becker e outros, assim como nossas experiência prática e aulas presenciais maravilhosas contribuíram muito para nossa aprendizagem a respeito da pscicologia infantil.
Compreendemos que a partir de observações feitas com crianças, podemos constatar que os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo. Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação.
Sendo assim se faz necessário, como educadores que somos, insistentemente, construir uma moral autônoma, fundada em relações de reciprocidade e respeito mútuo entre os envolvidos principalmente entre os alunos e entre professor - aluno.


Na interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, iniciamos tratando da inclusão, assunto polêmico, que observamos na prática do nosso dia a dia. Com a leitura dos textos e trocas de idéias através dos fóruns, bem como os encontros presencias, a inclusão, um assunto que tanto nos angustiava, passou a ser visto de uma forma menos conflituosa. Com a implantação do processo de inclusão a educação começa a passar por uma mudança de paradigma, pois ela vai exigindo ao longo dos vinte e um anos, uma reorganização na sua prática. Desta forma, observam-se muitos avanços na elaboração das leis que regem a educação, porém é necessária a viabilização da sua prática. A escola assume o seu papel na demanda da inclusão, porém muitas vezes falta o respaldo, de outros setores para que ela se efetive com qualidade, uma vez que a escola necessita de apoio para desempenhar, esse importante papel. Enfim, inclusão é um problema a ser enfrentado por todos os cidadãos, pois ainda existe um grande preconceito com tudo o que é diferente.


Finalizo esta síntese, nas palavras de Boaventura de Souza Santos: “ Temos direitos à igualdade quando a diferença nos inferioriza e direito à diferença, quando a igualdade nos descaracteriza.”

domingo, 14 de junho de 2009

Mapa Conceitual














Na última aula presencial de Psicologia produzimos um mapa conceitual em grupo e sem o uso da tecnologia, o assunto foi sobre os Estádios do Desenvolvimento, segundo a teoria Epistemologia Genética. Meu primeiro contato com o assunto, mapas conceituais, em outras interdisciplinas foi usando o software CMap Tools, de forma individual e a distância. O desafio oferecido pela profª. Tânia foi muito positivo. As discussões em grupo giraram em torno da escolha de conceitos mais significativos para as componentes do grupo. Ao final ficamos satisfeitas com o resultado do trabalho e das novas aprendizagens, tanto a respeito da Epistemologia Genética quanto da utilização da ferramenta Mapa Conceitual na educação. Sempre não esquecendo da troca de informações a distância, o que avaliei como muito legal, foi o fato da colega Margarete, após a aula enviar anexo por e-mail fotografias dos mapas para que todas as colegas interessadas realizassem suas postagens.