sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Reflexão Interdisciplina


A interdisciplina Organização do Ensino Fundamental , neste semestre, teve como ponto de partida o estudo dos indicadores de gestão democrática e gestão patrimonialista, onde concluímos que, a gestão democrática foi uma grande conquista, que antigamente a maioria, senão, todas escolas seguiam a gestão escolar patrimonialista, atualmente todas escolas dizem seguir a gestão escolar democrática, porém infelizmente muitas ainda tem a gestão democrática apenas no papel.

Posteriormente tratamos o assunto organização da escola na perspectiva democrática, com este estudo, entendemos que a Gestão democrática passou a ser entendida como uma parte mais prática e efetiva da vivência da instituição e seus segmentos dentro da perspectiva de democratização da educação. Oferecendo possibilidades concretas de formular políticas educacionais, objetivos e fins, planejamento, definição de recursos e necessidades e da avaliação, garantidos através da participação efetiva dos diferentes segmentos envolvidos no processo.

Aprofundamo-nos mais fazendo a relação entre o PPP e o Regimento escolar que são instrumentos transformadores em espaços de construção de uma escola democrática.

Em um terceiro momento de estudos tratamos de assistir os vídeos do programa, Um Salto para o Futuro, os quais nos apresentaram conceitos a respeito da Gestão democrática da Escola, sob o ponto de vista dos entrevistados, convidados. Os Vídeos e artigos abordam os elementos tidos como fundamentais na democratização da gestão escolar: a construção participativa do projeto político-pedagógico; os Conselhos Escolares; a eleição de diretores; o planejamento participativo; a atenção às múltiplas culturas na escola, bem como a descentralização financeira.

Vimos que a Gestão democrática na escola é um processo contínuo, vimos também que o Estado autoritário e sobrecarregado vem tentando “aliviar-se” de suas responsabilidades, transferindo poderes e funções para o nível local. Sabemos que, para chegarmos a um produto final democrático, se faz necessário que haja muitas discussões nos diferentes setores, e que está longe de ser de forma harmoniosa, como muitos assim entendem. Haverá conflitos e com certeza estes terão que ser trabalhados e muito bem trabalhados para constituirmos um “novo senso comum”.

Entendo que viver democraticamente, dentro de uma escola, é aprender a respeitar a opinião de vários setores e muitas vezes entender que nossa opinião nem sempre é opinião dos outros. Creio que temos que aceitar a escola não é mais só nossa, que dirigimo-la da forma como queremos. Faz-se necessário dividir as responsabilidades. Numa Gestão democrática, prioridades se discutem fundamentalmente de forma coletiva. Precisamos fazer o chamamento da família inúmeras vezes, para que as mesmas façam parte desse conjunto e o mais importante que assinem ao final, responsabilizando-se como nós nos responsabilizamos até então.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

“O Trabalho Docente, a Pedagogia e o Ensino”


Pessoalmente, concordo com as afirmações do autor, Maurice Tardif.
O bem da verdade é que a docência deixou de ser rotina de metodologia há muito tempo, pois está bem claro que, aqueles alunos que tinham sete anos, há alguns anos atrás, são muito diferentes dos alunos na mesma faixa etária de hoje, além do mais temos uma clientela muito heterogênea, em nossas turmas, a começar pelas crianças portadoras de necessidades especiais, que nos batem a porta a cada início de um novo ano em maior número e necessitando de atividades muito diferenciadas das demais. Em uma turma de 2º Ano, temos aquela criança que vem já sabendo ler e escrever, temos a que não sabe escrever, temos a que não sabe ler, temos aquela que se arrasta durante todo o anos letivo com sérias dificuldades na aprendizagem, temos as indisciplinadas, e assim por diante. A aprendizagem é grupal, mas o planejamento é individual, o que poucos docentes se dão conta. E, como frisa a autora, “trabalho docente consiste em interagir com alunos que são todos diferentes uns dos outros e, ao mesmo tempo, em atingir objetivos próprios a uma organização de massa baseada em padrões gerais.” Precisamos estar preparados para todos, do contrário, vamos ficar “doentes”. Houve- se falar muito de uma doença ocupacional que atinge a maioria dos nossos docentes, atualmente, dá-se culpa ao sistema, dizem que não há remédios para o famoso “estress” que atinge freneticamente a classe docente.

O que devemos fazer com esses alunos, de uma nova geração, que estão diante de nós, são tantas metodologias estudadas e aplicadas durante o ano letivo e muitas delas frustradas. Precisamos conscientizar nossos alunos de que os números e jogos didáticos fazem parte da leitura e da escrita. Fazer uma salada de frutas, na sala de aula, é além de comê-la, mostrar aos alunos que com esta prática eles aprendem ler, escrever, conhecer. E ao mesmo tempo, mudar aquela idéia que muitos pais vêm e dizem: “Meu filho adora sua aula, ama você, pois é só brincadeira.” Esquecendo-se de tudo, não dando muito valor ao que ele aprendeu. Que deu muito, mas muito, trabalho mesmo, para direcionar aquelas brincadeiras, poucos viram, e os que viram dizem. “Não sei como você agüenta.” Sem contar na paciência de ter que organizar tudo, de esperar a volta à calma, de esperar. Embora não tenhamos tempo para parar e refletir, temos que estar sempre atentos, buscando informações, idéias, acompanhar a tecnologia, programa de televisão, jornais revistas, novas metodologias, e temos que entender que somos profissionais, tivemos a liberdade de fazer a opção, que fazemos parte de um grupo de docentes, que trabalhamos muito e que não somos meras máquinas de fazer Xerox.

REFERÊNCIAS:
TARDIF, Maurice. O trabalho docente, a pedagogia e o ensino. Cap. 3. p. 112 – 149. In Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2003. Disponível em: http://www.ufrgs.br/tramse/pead/textos/tardif.rtf

domingo, 9 de novembro de 2008

Na Proximidade do Final de Semestre


Abro este tópico com muito gosto, pois, estou dando mais um passo para o futuro. Faço parte de uma “Nova alfabetização”, esta virtual, que vem se concretizando, e nesse semestre, com a interação grupal.

A essência da aprendizagem com troca de idéias através de fóruns, do pbwiki, e-mail, e demais ambientes virtuais. Maravilhosas experiências adquiridas neste semestre de curso.

A aprendizagem se dando na interação e colaboração entre as pessoas (conforme afirmam, Paulo Freire, Maturana, Wygotski e outros teóricos) tornando-nos capazes de conviver em harmonia e ampliando as possibilidades de construção de uma aprendizagem mais eficaz, acreditando que o trabalho interdisciplinar é uma estratégia extremamente eficaz, para demonstrar a importância dessa convivência harmoniosa em sociedade.

A autonomia levando cada um a comportar-se em sociedade como indivíduo livre e esclarecido. Aceitando, debatendo, criticando, errando e acertando, corrigindo e sendo corrigido. Isto sim é democracia, a liberdade de opinião.

Uma Universidade dando igual oportunidade a todos os alunos, independentemente do seu contexto social e geográfico.

Viva a Tecnologia, e o Ensino à Distância!!!




István Mészáros - Além do Capital


Em nosso debate educacional, uma nova forma de refletir. Deparamos-nos com a necessidade neste momento se pensar a educação para além do capital e para tanto, somente um grande filósofo como István Mészáros, para nos oferecer suas idéias.

A princípio,o autor faz uma retrospectiva histórica das idéias que orientaram as políticas educacionais no capitalismo. Citando e comentando em seu discurso grandes pensadores que vão de Paracelso a Fidel Castro, passando por John Locke, Adam Smith, Robert Owen, entre outros, mas principalmente recorrendo aos argumentos de Marx e Gramsci.

Os pensamentos destes autores nos ajudam a compreender a realidade da educação brasileira fazendo-nos mais uma vez acreditar na educação como possibilidade de mudança. Reforçando o papel que a educação tem no processo de mudança social. Da mesma forma, procurando demonstrar que a educação, por si só, não é capaz de transformar a sociedade rumo à emancipação social.

István Mészáros, não se limita a discutir conteúdos programáticos das reformas em cursos, mas propõe-se a fazer uma genealogia, ainda que breve, da reforma e da educação. Propõe um debate que nos incita a procurar descobrir os reais motivos e interesses das reformas educacionais.
REFERÊNCIAS:
MÉSZÁROS, Istvan. A educação para além do capital. São Paulo: Bomtempo, 2005. Disponível em: http://resistir.info/meszaros/meszaros_educacao.html

domingo, 2 de novembro de 2008

Cultura de Ter Filhos

Na Interdisciplina de Pcsicologia da Vida Adulta, um novo desafio, realizar um trabalho em grupo, sobre o assunto: Cultura de Ter Filhos e, entre muitas leituras e reflexões encontrei este artigo muito interessante que tratada tragetória da maternidade através dos tempos, do qual passo a fazer um breve resumo .

No passado acreditava-se que a mãe tinha uma função mais biológica que afetiva.

No século XVII, “ a sociedade valorizava o homem, o marido, era normal que a esposa desse prioridade aos interesses deste sobre os do bebê.” (BADINTER, 1985; p. 64). Principalmente entre a burguesia, havia o hábito de deixar a criança na casa das amas.

A criança era considerada um estorvo, os cuidados, a atenção e a fadiga que um bebê representava no lar nem sempre agradava os pais. Muitas crianças morriam nas mãos das amas.

Numerosas perdas de crianças passaram a interessar ao estado se preocupou em salvá-las da morte. "Foi necessária, então, a utilização de muitos argumentos para convencer as mulheres de que era sua vocação – instintiva imaculada e incondicional - SER MÃE. "

No final do século XVIII, idealiza-se o sucesso de uma família fundamentado no amor e já se observa uma mudança nas mentalidades.

"A sobrevivência das crianças agora é prioritária e o abandono do aleitamento é considerado injustiça para com o filho."

A mãe ideal passou a encarregar-se insistentemente de tudo, assumindo sozinha a educação completa dos filhos.

"Ser mãe não deixava tempo livre para a mulher, que se tornou aprisionada no papel de mãe, nos cuidados infantis a que estava obrigada deixar de lado a independência feminina decorrente da recente emancipação do patriarcado."

Nesta fase, mãe ideal conjugaria perfeitamente sexo, estabilidade conjugal e responsabilidade com os filhos.


No contexto histórico do século XX, "mais especificamente das duas grandes guerras observou-se que o recrutamento dos homens para os campos de batalha e determinou a ocupação, por mulheres, de funções anteriormente masculinas."

Esse foi um caminho sem volta, uma vez que à necessidade inicial de assegurar o sustento da família somou-se e seguiu-se um desejo de satisfação pessoal.

"No entanto, a mulher-mãe continuou vivenciando o mito da mãe eternamente abnegada, aquela que é responsável pela felicidade de todos, passando a sofrer conflito e ambigüidade por não conseguir dedicar-se plenamente a sua função de trabalhadora, nem ser uma mãe exemplar."

Atualmente a mãe de dupla jornada é a mulher exerce as funções distintas de subsistência e cuidados com o lar.

"No trabalho, muitas vezes, é obrigada a desenvolver uma atitude convencionalmente masculina para garantir ser tão capaz quanto um homem, enquanto no lar cobra-se uma excelência como dona de casa, capaz de satisfazer com total perfeição os desejos de sua família deseja sem mostrar cansaço."

A rotina diária dessa mulher exige um esforço extra-humano e a percepção de falhas nos papéis determina sentimentos de frustração e culpa.

“Culpada, e de mil formas, por não ser a mãe perfeita dos mitos. Por não fazer tudo pelos filhos,por não saber evitar doenças, ou as notas baixas, por resmungar quando eles acordam a noite ou por reclamar de suas roupas estragadas... Culpada também hoje porque, com toda literatura que explica e aconselha, não temos mais direito de não nos sairmos bem.Essa culpa é a inimiga número um da maternidade feliz. Ela provoca tristeza infinita (e indefinida!) que encontramos com tanta freqüência nas mães jovens.Trata-se, portanto, de um inimigo a abater, imperativamente! É preciso ser uma mãe feliz!” (SERRURIER, 1993; p. 129)

É necessário desacreditar que a "maternidade é superior à paternidade, mas para tal é preciso desmistificar a amor materno inato e tomar o do pré-suposto de que o amor paterno também é semeado, alimentado e aprendido no trato diário com os filhos e que em nada difere, em possibilidade, do amor materno, fazendo-se necessário, então, a família readaptar-se para redistribuir os espaços na criação dos filhos."

Referências:
Julia Gama Tourinho,UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Artigo:A mãe perfeita: idealização e realidade - Algumas reflexões sobre a maternidade

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

TV X Educação


Tenho uma filha de 12 anos, e desde que ela era pequena que controlo a progamação de televisão que ela vê. Fiz análise dos programas que ela assistia e observei que pouquíssimos programas são culturais na TV aberta, daí a minha opção pelo canal fechado onde a variedade desses programas é bem maior. O assunto escolhido pelo meu grupo TV X Educação, com certeza vai ser motivo de atualização e informação sobre as influências da televisão na educação tanto como mãe, como educadora que sou.

Não é preciso ler as centenas de estudos já publicados a respeito. Qualquer professor ou pai consciente sabe o quanto é difícil dialogar e transmitir valores as crianças superexpostas à telinha.

Pesquisando fiquei sabendo que infelizmente, as crianças brasileiras são as que passam mais tempo ligadas na televisão no planeta. Segundo pesquisa do instituto americano de pesquisas Ipsos, que abrangeu dez países, "são três horas, no mínimo (contra o máximo de duas horas nos demais)".

O Instituto foi além e aferiu outros itens, nos quais o "Brasil foi o pior colocado: 43% das nossas crianças não lêem livros hora alguma; 43% não brincam com amigos; 79% não praticam esportes em equipe. Em conseqüência, crescem com problemas de socialização, mal informadas e absorvendo abusivamente uma programação que apela para o consumo, o erotismo precoce e a violência. Referimo-nos a boa parte do conteúdo da TV aberta, pois TVs por assinatura oferecem rica programação cultural, mas ainda são artigos de luxo por aqui (dos participantes do último Enem, os que possuíam TV por assinatura em casa somaram 14,1 pontos à nota)".

Segundo pesquisa do IBOPE do "fim dos anos 90, 46% dos pais brasileiros não controlam o tempo que os filhos vêem TV, embora 68% admitam que ela influi na formação e 41% que atrapalha a educação, pois afasta-os dos estudos (42%), torna-os indisciplinados (9%), expõem-nos à pornografia (8%) e à violência (13%). Só 25% reconhecem que a TV pode ser também fonte de informações e cultura. Contudo, 57% não se preocupam com o conteúdo da programação".

Ferrés (1996), afirma: “não basta que a criança não fique fisicamente sozinha diante da TV. É necessário que ela não se sinta como espectador, que compartilhe a experiência, que possa dialogar, comparar.” (p.104). A televisão, do ponto de vista educacional, torna-se nociva quando não existe reciprocidade. Os adultos devem saber manter com a criança um diálogo frutífero durante a programação. A TV torna-se nociva quando não se está preparado para assisti-la.

Desde muito cedo, as crianças em idade pré-escolar e que vêem televisão por longo tempo, acostumam-se a “ler” os logotipos dos produtos que as interessam. Hoje em dia, uma criança de quatro anos que vai ao supermercado com os pais, sabe perfeitamente qual o iogurte que deseja beber, e sabe dizer o seu nome. Sabe que aquelas sandálias são da Xuxa ou da Sandy, pois está muito familiarizada com esses rostos na TV. Conhece símbolos de lojas, de mercadorias, enfim sabem “ler” as marcas. São alfabetizadas pelas imagens, através da televisão, sem nenhum professor.

A saída para não perdermos as crianças na escola é falar e fazer falar de TV dentro da sala de aula. O professor pode ajudar a criança, promovendo discussões sobre televisão com os alunos e, sobretudo, com os colegas.
Aprendemos e temos consciência de que nada, a rigor, está pronto e o conhecimento não é dado, hora nenhuma, como algo acabado, terminado. O conhecimento é constituído pela interação do indivíduo com o mundo das relações sociais, enfim, com os meios tecnológicos. Desta maneira, a escola não pode ignorar a influência da mídia.
A escola deve partir da realidade vivida por alunos e professores, ou seja, pela sociedade. É necessário que a educação seja um processo de construção de conhecimento, complementando-se, de um lado os alunos e professores e, de outro lado, os problemas sociais e o conhecimento já adquirido. A sociedade se faz todos os dias, conforme a ciência e a tecnologia progridem.

Desta maneira, para aqueles que realmente querem formar e ver crescer cidadãos, a solução não é apagar a telinha ou mudar o canal. Precisamos refletir sobre as imagens e sobre como elas se refletem sobre outros textos. Precisamos analisar a televisão, juntamente com os usuários da mesma, para impedir que, principalmente a violência, continue sendo tão explorada pela mídia de maneira tão sensacionalista.

Precisamos é discutir mais este assunto, transformar os resultados das conversas em projetos reais, de ensinamento, mais perto da realidade das crianças. Surge aí a relevância da televisão. Além de entender a importância da educação familiar e do ambiente escolar, é preciso que se dimensione o papel desempenhado pela exposição da criança aos estímulos e à influência dos meios de comunicação.

Referências:
http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-televisao-e-a-crianca-2-2805/artigo/

domingo, 21 de setembro de 2008

Tipos de Dominação


O foco do nosso estudo agora está centrado na concepção de Max Weber o que nos permite entender/compreender o mundo estudando os 3 tipos de dominação pura, que poderíamos de forma resumida e sucinta definir como:

A dominação legal é representada pelas leis instituídas e tem na burocracia sua forma mais pura de preservação. Os membros do grupo social não se submetem diretamente a uma pessoa, seu poder é exercido legitimamente pelas regras desta sociedade.

A dominação tradicional se vivifica em virtude da tradição, do direito hereditário e da dignidade da pessoa, geralmente motivada pela fidelidade. Seu tipo mais puro é a dominação patriarcal. A dominação carismática se dá em virtude da devoção afetiva à pessoa, por seu poder de persuasão, sua oratória ou qualquer dote que o coloque como líder. São os tipos mais puros os líderes religiosos, os heróis, etc.

Refletindo sobre os tipos de dominação podemos identificar pessoas do nosso meio, próximo ou distante, que fecham bem com o perfil traçado pelo autor.Levando em conta a rotina do trabalho nas escolas somos bem burocratas e legalistas.Nós enquanto mediadores e intervindo em sala de aula, no processo ensino-aprendizagem, assumimos uma situação e postura de liderança, que evoca o tipo carismático.

Concluindo, o tema dominação é um assunto que permeia todas as sociedades, tanto as que têm um regime democrático ou autoritário. Estudar sobre o assunto foi importante para refletirmos e esse exercício faz com que cada vez mais nos exercitarmos e construirmos uma prática pedagogia a crítica, a autônoma e livre.

Ser Adulto



À luz da Lei, adulto é aquele que é plenamente capaz e considerado responsável por seus atos. Na psicologia é a fase posterior da adolescência. Os desafios são inúmeros e em qualquer atitude a ser tomada deve-se ter muita responsabilidade, respeito pelos sentimentos alheios; perseverança no que se faz; ética nas relações inter-pessoais; honestidade em toda e qualquer situação.Ser adulto é acima de tudo não perder a infância e muito menos a juventude. Levar para a vida toda a beleza invisível de atos e situações aparentemente insignificantes da infância e aceitar desafios, não se deixando esmorecer, se tornando imprescindível sem se considerar um ser supremo, à pedra lapidada por excelência, manter-se em posição humilde em seu dia-a-dia, ter sonhos e garra.Diante do exposto, precisamos ter a consciência de que nossa vida é limitada e que precisa ser bem vivida a cada etapa, a cada momento, a cada história... assim, seremos o porto seguro para onde toda família se dirige a fim de beber o ensinamento de quem vive com dignidade e continua fazendo uma história nobre e que por certo será ouvida durante a sapiência de nossa velhice.

sábado, 23 de agosto de 2008

Módulo 1-Estado, Educação e Política Educacional


Dentro das propostas da disciplina de Organização e Gestão da Educação, uma primeira reflexão com a leitura do artigo de Vera Maria Vidal Peroni, a cerca das políticas públicas e gestão da educação em tempos de redefinição do papel do Estado construída pela corrente neoliberal em nosso país, e a partir desta, podemos fazer um paralelo entre o que entendemos por conceitos estruturais e o que eles realmente representam sob o ponto de vista da autora.

Na Lei tudo parece perfeito, tudo parece espelhar um país de oportunidades, de respeito e coexistência pacífica de crenças,valores, ideologias: um lugar onde proteção à pessoa se dá de forma plena, da educação à saúde, à cultura, ao lazer pelo acesso garantido à Justiça ou pelo direito à propriedade e a sua função social. Formalmente está garantida a construção de um Estado livre, democrático, fraterno, solidário entre outros elementos dignos e nobres. Entretanto, surge um novo desafio: o de passar da democracia formal para a democracia real, o de fazer com que os princípios constitucionais sejam respeitados e aplicados, que as garantias previstas no texto constitucional e na legislação infraconstitucional saiam do papel e se convertam em direitos concretos, para que o bem-estar da população se dê em todos os níveis sociais e regionais.

Creiamos que estas mudanças, sempre venham, para que haja um equilíbrio, uma equivalência, entre a democracia formal e democracia real. Para tanto, faz-se necessário repensar nossa participação cotidiana, não somente a cada período eleitoral, em nossa sociedade. Ao tomar consciência do seu papel, não apenas o professor, mas todo o cidadão torna-se sujeito de avaliação, controle, aprovação e veto ao governo, deixando no passado uma postura apática frente às demandas que se fazem presentes.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Pedagogia da Autonomia- Paulo Freire

Aluna Ana (7 anos) 2º Ano turma Manhã

"Ensinar exige querer bem aos educandos.

Querer bem significa a minha disponibilidade à alegria de viver. Justa alegria de viver, que, assumida plenamente, não permite que me transforme num ser "adocicado" nem tampouco num ser arestoso e amargo. A alegria não chega apenas no encontro do achado mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria. "

Plano Individual de Trabalho

A promoção da saúde permite que as pessoas adquiram maior controle sobre sua própria qualidade de vida. Através de hábitos saudáveis não só os indivíduos, mas também suas famílias e comunidade se apoderam de um bem, um direito e um recurso aplicável a vida cotidiana. O cultivo de verduras, chás e temperos de forma orgânica é um trabalho que requer paciência.

Couve BOLDO -Indicações terapeuticas: digestivo e estimulanteFotos 27/6/2008




sábado, 28 de junho de 2008

Plano Individual de Estudos 2ª Parte




Utilizar o espaço escolar (horta) como um laboratório vivo para desenvolver conteúdos previstos no plano de ensino, bem como promover a reflexão sobre os hábitos alimentares existentes e a necessidade de adoção de hábitos alimentares saudáveis. Este foi grande objetivodo meu Plano Individual de Estudos no início do semestre, e agora ao final do mesmo continuo com o mesmo objetivo, porém ainda não obtive os resultados esperados.
Este trabalho não foi apenas estudos e teoria (o que fica bonito no papel), foi sim um trabalho acompanhado de uma prática, uma prática braçal assumida desde o preparo do terreno pedregoso, da terra argilosa e cheia de ervas daninhas, até o aparecimento de algumas míseras mudinhas de temperos e chás, e como podemos observar a terra ainda não está pronta para receber as mudas. Não se pode denominar de horta é apenas um “canteirão”, onde a idéia é ainda cultivar chás, ervas e algumas hortaliças, com os alunos, na faixa etária de 7 anos, mais precisamente 26 alunos, sendo 6 de inclusão. Foram utilizadas algumas horas de planejamento.
O orientador comentou que o Plano teria que ser concluído em 6 meses, mas realmente não será possível.
A idéia ainda é, um local puramente orgânico sem abubos químicos, agrotóxicos e similares, o que vem ocorrendo até o presente momento.
Os resultados desse trabalho, aprendi, são em longo prazo. Espero que possa ir postando resultados até o final deste ano. Do contrário não passará de um plano, apenas no papel.

Lendo comentários em outros Portfólios de Aprendizagens cujas colegas estavam trabalhando o mesmo assunto, me senti um tanto frustrada, pois os progressos obtidos foram muito além dos meus.

Paciência, agora passa a ser o grande desafio.

Fotos do dia 25/05/2008 - O dia do desafio na escola

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Passeio de Estudos- Visitado Museus



ROTEIRO: CAMINHOS DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA
ESCOLA: MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL IRMÃO WEIBERT
HOTEL: TRÊS FIGUEIRAS - São Lourenço do Sul-RS
Roteiro:
Primeiro Dia:
Saída em frente à escola 6h, com destino à Pelotas. Visita ao Museu Baronesa (antiga residência do Barão de Três Cerros em 1863).

Após almoço, visitar as Chaqueadas de São João ( cenário da minissérie A Casa das Sete Mulheres) construída em 1807, mantém ainda hoje o esplendor da época.

Logo após, saída para São Lourenço do Sul, diretamente ao Hotel.

Às 20h servido o jantar, em seguida atividades de recreação com o grupo.

Segundo Dia:
Após o café da manhã, visita à Fazenda do sobrado, casa que pertenceu a Anna Joaquina, Irmã de Bento Gonçalves e que segundo historiadores, foi a verdadeira casa das mulheres da família do herói farrapo.

Logo após realização de passeios por um dos principais cenários da revolução Farroupilha e Laguna dos Patos.

Às 13h almoço, em seguida entrega dos apartamentos e início da viagem de retorno com passagem por Cristal para visitarmos o Parque Bento Gonçalves onde o herói farrapo morou por muito tempo.

Chegada prevista às 19h em frente à escola.

Preço por aluno: R$ 250,00

O preço incluiu: transporte em ônibus de turismo, 01 diária com café da manhã, 02 almoços, 01 jantar, passeios mencionados no programa e um guia acompanhando o grupo.

O preço não incluiu: Despesas pessoais, bebidas, telefonemas, etc.

Importante: Para fins de seguro e lista de passageiros, 07 dias antes do passeio e a escola forneceram uma lista à Companhia Turismo em ordem alfabética com o nome completo e número do documento de identidade dos alunos e professores.

COMPANHIA DE TURISMO
Rua André Rebouças, 82 sala 01 CEP 93010-110 Fone Fax (51) 3588-1453- São Leopoldo –RS- Brasil.


Papel da visita aos museus e pontos históricos para “aprender” a História do Rio Grande do Sul

Em relação aos museus e pontos históricos podemos afirmar que são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes. São conceitos e práticas em metamorfose.

São espaços de prazer, de descoberta, de gosto pelo saber. Provocam nos alunos, instigação e a pesquisa.

Papel da visita aos museus e pontos históricos para “ensinar” a História do Rio Grande do Sul

Papel da visita aos museus e pontos históricos para ensinar, atua em especial, como ferramentas facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem.

Museus com acervos voltados para literatura, personalidades, objetos, folclore, religiosidade, fósseis e evolução do homem e da natureza, são espaços de aprendizagem, espaços de educação. Seu trabalho é difundir informações obtidas a partir das atividades de pesquisa e documentação que realiza.


“Museus, como as escolas, são espaços dedicados ao ensinar e aprender, mas não são escolas no sentido formal da palavra. Eles podem e devem estar a serviço do trabalho do educador: fazer o aluno aprender a pensar.” (O Museu e a Escola, p.7).

sábado, 7 de junho de 2008

Reflexão/Aprendizagens



Paulo Freire diz sobre a impossibilidade de nos tornarmos seres finitos, que não necessitem de lapidação, o que ele chama de acabamento.

Neste sentido, tento ir sempre em frente, procurando novas formas de conhecimento. Muitas são as dificuldades e a cada conquista um suspiro de alívio por ter vencido mais uma etapa. O semestre passado foi muito trabalhoso, este, está sendo, eu diria, três vezes mais. Estou fazendo as atividades à medida que elas vão surgindo, procuro nem dar vistas ao todo que vem para frente para não entrar em pânico.

Na apresentação das aprendizagens no final do ano passado foi um desafio inigualável por mais que saiba o conteúdo a ser apresentado não tenho segurança em minha oralidade, o terror parece invadir corpo e alma. O fato é que, sobrevivi e estou aqui me preparando para muitos outros desafios que vierem pela frente.

Imprescindível crer que somos eternamente seres em processo de acabamento, pois em lugar de nos entristecer, essa impossibilidade de se chegar a um ponto final de nossa construção do conhecimento arremessa-nos sempre para frente, de forma que reflitamos sobre antigas certezas, as quais percebemos serem frágeis à medida que nos aprofundamos em pesquisa e experimentação.

domingo, 11 de maio de 2008

Meio Século de Existência

Escola M.E.F.Irmão Weibert Fazendo História




A Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Weibert, escola em que ministro aulas, no dia 25 de julho deste ano, estará completando cinqüenta anos. É meio século de existência, e não pode passar em branco.Tendo em vista, que no ano passado esta escola não participou do projeto Memória na escola, este ano, após a leitura dos textos e execução dos trabalhos na Interdisciplina de Estudos Sociais, decidi resgatar um pouco da história da minha escola. Talvez não consiga concluir o trabalho até o término deste semestre. Sendo asssim ficará para a apresentação dos Portfólio do final do ano e as postagens serão feitas a medida que novas informações irão surgindo. Já visitei o Jornal Vale do Sinos, descobri que este jornal teve suas atividades iníciadas em 1950, porém, não obtive informações sobre a inauguração da minha escola. Fui à Biblioteca Pública, igualmente não obtive resultados positivos. Agendei para o dia 16/05, no Museu Histórico de São Leopoldo, para buscar dados.Consegui algumas fotos antigas com pessoas que estudaram nesta escola, bem como promessas de relatos de diretoras anteriores à atual.

Um pouco da História da

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL IRMÃO WEIBERT
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Weibert foi fundada no dia 25 de julho de 1958, e está situada na Avenida João Correa, s/n, no Bairro Fião, na cidade de São Leopoldo, RS.

Atualmente a escola tem como Diretora a Professora Rosane Peroni de Barros e Possui 478 alunos, 28 professores e 8 funcionárias.

O nome Irmão Weibert foi dado pelo Prefeito de São Leopoldo, em exercício na época, Glodomiro Martins, em homenagem ao ex-professor Irmão Weibert, de naturalidade francesa, que veio ao estado do Rio Grande do Sul para ensinar a educação marista. Foi brilhante professor trabalhando até os últimos dias de sua vida.

A escola inicialmente funcionava nos fundos da Igreja do Fião, atualmente encontra-se localizada na quadra ao lado da referida igreja. As fotos acima registram a escola quando era juntamente com a igreja, bem como um grupo de alunos, professora em bela postura e é claro a presença do padre.

Trabalhando Identidades

Quando falamos da formação da identidade, não se pode perder de vista que a formação da identidade é um processo, é complexo e é cultural, posto que ocorre ao longo do desenvolvimento humano.

Este processo envolve uma multiplicidade de fatores, variáveis, situações, histórias, relações, pessoas, etc.

É a implicação de tantos elementos juntos interagindo, que não se tem como controlar, muito menos prever, os resultados últimos.

Esta evolução estimula a criança no aprender a aprender. Na articulação lógica e abstrata da realidade. A identidade tem como vértice a análise desse aprender, do modo como se estruturou a aprendizagem ao longo da vida da criança. E, quando se toca em modelos de identificação, é automático se colocar a família na alça de mira das teorias.

A título de ilustração, passo a expor o trabalho sobre identidades realizado com a turma o 2º Ano, da Escola M. E. F. Irmão Weibert, onde os alunos construíram noções temporais básicas para localizarem-se e organizarem-se no tempo histórico.
A título de ilustração passo a expor o trabalho realizado por um aluno contando com minha orientação, o qual juntamente com sua família realizou as atividades e autorizaram esta postagem.


DAVI COSTA TEIXEIRA

http://maristela-samberg.pbwiki.com/f/História+do+aluno+Davi.doc


A realização deste trabalho foi muito gratificante na medida em que os alunos entusiasmados e curiosos trouxeram informações para a sala de aula, sentindo-se acima de tudo personagens de uma história, conhecedores além do demonstrado acima, de suas origens, suas culturas, etc. Foi deveras trabalhoso, entretanto, o investimento na capacidade de raciocínio dos alunos foi muito proveitoso e compensador. Com este trabalho utilizei metodologia diferente da que vinha desenvolvendo, ou seja, ensinar história como uma possibilidade de o sujeito situar-se no tempo e no espaço em que vive conhecer aspectos do passado- construidor do presente tornado visível diferentes situações, grupos de indivíduos contribuindo assim para o projeto de futuro de cada aluno.

sábado, 26 de abril de 2008

Trabalhando com Material Dourado
































Esta atividade foi realizada com alunos do 2ºAno

Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Weibert

Material utilizado:
Material dourado
Dado
Caderno e lápis para anotar

Na sala de aula reuni os alunos em grupos de quatro alunos, e distribui quadradinhos de madeira em pratinhos:
Um dado para cada grupo
Cada aluno faz suas anotações de acordo com a sua jogada.

Um dos alunos joga do dado e anota no caderno o número e o sinal de mais, passa para o colega que faz a mesma jogada anotando seu resultado. Quando a soma dos quadradinhos de um dos alunos totalizarem dez, os dez quadradinhos voltam para o pratinho e o aluno ganha uma barrinha (10 unidades ou uma dezena). Importante que cada aluno faça todos os registros de suas jogadas, no caderno.
Importante, também, lembrar que quando, passar das dez unidades de quadradinhos o aluno reserva a sobra para o próximo cálculo.




Reflexão Comparativa – Linha de Tempo


Comparando a minha linha de tempo com as de minhas colegas, observei que abordamos os mesmos fatos históricos relacionados à Informática Educativa no Brasil. As diferenças ficaram por conta da apresentação individual.
As colegas que visitei conseguiram inserir fotos do nascimento, da infância e muitas outras, já no meu caso, nasci muito antes disto tudo e sequer fotos tenho daquela época. Como diz a colega Margarete “Que momento rico! Algumas tão jovens... outras tão viajadas”. Bem, o que importa é procurei fazer um trabalho objetivo e claro com registro apenas descritivos da minha vida pessoal. Imagens, somente das pesquisas feitas na Internet em relação aos acontecimentos históricos da Informática Educativa no Brasil.

Realização da Linha de Tempo


Realizar essa linha do tempo foi um grande desafio principalmente quando precisava relacionar eventos da minha vida pessoal, pois as datas eram bastante distantes, somente no final que consegui alguns acontecimentos do texto à minha vida!
Trabalhar linha do tempo, com este recurso, é bem interessante, principalmente pela sua estrutura que está pronta e é bem prática. Esta atividade foi bastante construtiva para mim. Mesmo levando um tempo bem considerável para realizá-la.

Plano Individual de Estudos 2


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA - PEAD
INTERDISCIPLINA: SEMINÁRIO INTEGRADOR IV
PROFESSORES: CINTIA E LEONARDO
PÓLO SÃO LEOPOLDO

PLANO DE TRABALHO:
A horta escolar como estratégia interdisciplinar
de educação ambiental e alimentar

ALUNA: MARISTELA ANTONIA SAMBERG

São Leopoldo, 26 de abril de 2008.


PLANO DE TRABALHO
A horta escolar como estratégia interdisciplinar de educação ambiental e alimentar


1. JUSTIFICATIVA

Estou criando em nossa escola um espaço destinado a desenvolvermos a horta escolar com o objetivo de promovermos hábitos alimentares saudáveis e conscientizar as crianças da importância do cultivo e dos cuidados com as hortaliças e leguminosas. Partindo disto, optarei em desenvolver a horta escolar com uma turma de segundo ano porque neste período as crianças demonstram interesse profundo pelo processo de cultivo.
Sabemos que a formação e adoção de hábitos saudáveis devem ser estimuladas em crianças, pois é durante os primeiros que ela estará formando seus hábitos alimentares.
Sabemos também que a horta inserida no ambiente escolar pode ser um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos.




2. OBJETIVO GERAL

Utilizar o espaço escolar (horta) como um laboratório vivo para desenvolver conteúdos previstos no plano de ensino, bem como promover a reflexão sobre os hábitos alimentares existentes e a necessidade da adoção de hábitos alimentares saudáveis.


3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

· Realizar leituras sobre o assunto;
· Procurar orientação com profissionais da área da saúde para conhecer melhor sobre alimentação saudável e obesidade;
· Ter contato direto com a terra valorizando o meio ambiente;
· Realizar atividades práticas de manejo da terra;
· Orientar a família do aluno, a fim de desenvolver hábitos alimentares saudáveis;
· Socializar as aprendizagens com o corpo docente de discente da escola;
· Promover a qualidade de vida e a saúde;
· Desenvolver a observação dos educando diante das transformações das hortaliças cultivadas;
· Compreender o processo da semeadura/cultivo /colheita e consumo dos produtos;
· Desenvolver a consciência da criança quanto ao uso dos agrotóxicos nas hortas;
· Compreender a diferença de uma horta orgânica e inorgânica;
· Perceber a interferência do clima no cultivo das hortaliças;
· Compreender o funcionamento da compostagem no processo de cultivo;
· Exercitar uma experiência concreta de cultivo e valorizar os alimentos que são consumidos diariamente;
· Proporcionar ao educando momentos de pesquisa e o registro de suas descobertas utilizando a metodologia científica;
· Apresentar resultados, postando-os no Portifólio de aprendizagens e fóruns do PEAD no decorrer o trabalho.


4. RECURSOS HUMANOS

Os recursos humanos necessários para a execução do meu plano de estudos são:
Alunos, professores, profissionais da área da saúde, Merendeiras as quais possuem um papel fundamental no processo a alimentação saudável sendo um elo direto entre a alimentação e a saúde de crianças por meio da preparação da alimentação escolar. Estas por sua vez possuem um papel definitivo e de êxito na manutenção das hortas orgânicas e na utilização de produtos frescos.


5. RECURSOS MATERIAS

Textos, Vídeos, filmes, xérox, livros, Sites, Reportagens em jornais e revistas, relatórios, espaço para a horta, ferramentas para o manejo da terra, terra, compotagem, sementes, mudas, cartazes indicativos e com orientações, murais, etc.


5. REALIZAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO

O presente plano de estudo visa buscar:
· Preparo dos canteiros.
· Plantio das mudas/observação e manutenção dos canteiros e mudas.
· Utilização da compostagem.
· Pesquisa na internet e livros.
· Trabalho em equipes.
· Registro do projeto de pesquisa utilizando a metodologia científica (simplificada).
· Produção de cartazes.
· Explanação da pesquisa realizada para a turma.
· Realização de lanches saudáveis.
· Produção de textos informativo.
· Uso do dicionário.
· Criação e resolução de atividades matemática envolvendo as quatro operações.
· Auto-retrato utilizando a colagem de legumes e frutas (inspirado em um artista plástico).
· Elaboração de um diário alimentar.
· Levantamento de questões sobre educação ambiental e alimentar
· Socialização das aprendizagens com colegas e professores do PEAD


6. TEMPO DE DURAÇÃO


De abril a dezembro


7. AVALIAÇÃO

Considero essa avaliação como satisfatória se ao final do ano letivo eu tiver conseguido interagir na minha prática docente e socializar os conhecimentos conscientizando alunos, professores, familiares da comunidade sobre a importância de uma alimentação saudável para uma melhor qualidade de vida.


8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

ANDRADE, D. F. Implementação da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. In: Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 4.out/nov/dez 2000.

BALDASSO, N. A.; PETRY, O. G. EDUCAÇÃO AMBIENTAL (A Prática da Gramática):Experiência de Rolante/RS. Disponível em: http://www.emater.tche.br/docs/agroeco/artigos_sustentabilidade/Nelson_A_Baldasso_2.pdf. Acesso em: 30 Jul 2006, 14:05:00.

BIANCO, S.; ROSA, A. C. M. da; Instituto Souza Cruz. Hortas escolares: o ambiente horta escolar como espaço de aprendizagem no contexto do ensino fundamental : livro do professor. 2. ed. Florianópolis: Instituto Souza Cruz, 2002. 77 p.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Apresentação dos Temas Transversais e Ética/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. 8 v. 38

CASTRO, C. M.; COIMBRA, M. O Problema Alimentar no Brasil. São Paulo: UNICAMP – ALMED, 1985. 213p.

DIAS, A. A.; MORAES M. B. S.; FARIA M. F.; FRITZEN, N.; A Organização do Espaço com a Cosntrução de uma Horta Lúdica. Florianópolis, 2004. 130f. (Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia em Educação Infantil) – Centro de Educação a Distância, UDESC, 2004.

FERNANDES, M. C. de A. A Horta Escolar como Eixo Gerador de Dinâmicas Comunitárias, Educação Ambiental e Alimentação Saudável e Sustentável. Brasília, 2005. Projeto PCT/BRA/3003 – FAO e FNDE/MEC. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/home/alimentacao_escolar/encontrosnacionais/10_a_horta_escolar_como_eixo_gerador_de_dinamicas_comunitarias.pdf. Acesso em: 10 Abr 2005, 12:32:45.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Plano de Estudos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFGRS


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
SEMINÁRIO INTEGRADOR IV
PROFESSORA: CINTIA INES BOLL
ALUNA: MARISTELA ANTONIA SAMBERG
Data da Postagem: 19/04/2008




PLANO INDIVIDUAL DE ESTUDOS

Primeiro semestre de 2008

Eixo 4- Práticas Pedagógicas, currículo e ambientes de aprendizagens IV; construção de projetos para ambientes educacionais.

Disciplinas:

Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação
Seminário Integrador
Projeto Pedagógico em Ação
Representação do mundo pela matemática
Representação do mundo pelas ciências naturais
Representação do mundo pelos estudos sociais

1. Objetivos de Aprendizagens:

O maior desafio enfrentado durante o curso realmente está sendo o trabalho em diferentes ambientes virtuais, são muitas as informações e o tempo está a cada dia mais restrito, pois para aprender trabalhar nestes ambientes necessito de muito tempo. Sendo assim, o maior objetivo neste ano será vencer as dificuldades em relação à informática. Sei que errar faz parte da aprendizagem, estou realmente sentido isto, após ter excluído meu blog e ainda não consegui fazer o linck na página do Wiki.

Outro grande desafio é aprender o básico em Inglês, uma vez que alguns programas aparecem em Inglês e um dicionário, sabemos que não é suficiente.

Estou satisfeita em ter obtido grandes avanços da área da informática, sei também que estou longe do esperado. Na verdade estes objetivos já se fazem presentes desde o começo do curso e sinto essa necessidade aumentando a cada semestre pelas exigências do curso e pelas minhas próprias limitações.

Estes dois grandes objetivos já citados serão de fundamental importância. Vale grifar que os objetivos, listados abaixo deverão ser mantidos durante todo o curso, quais sejam:

Desenvolver o hábito de trabalhar em tempos regulares;

Fazer-se presente no ambiente virtual regularmente, ao menos três vezes por semana, e marcar presença com contribuições substantivas;

Mostrar domínio dos conceitos e portanto, evidenciar a profundidades das leituras que empreender ao estudar os materiais;

Apresentar respostas bem pensadas e centradas no que for solicitado;

Usar intervenções construtivas junto aos colegas e professores mostrando ângulos interessantes da experiência e dos estudos;

Realizar análises críticas que demonstram apropriação teórica;

Apresentar argumentações com detalhes, em observações teórico –práticas;

Esforçar-se em desenvolver um espírito colaborativo e amigável nas situações, em geral, e nos casos de conflito, em particular;

Realizar os trabalhos numa dupla interface: teórico-prática;


Marcar presença nas sessões organizadas pelos tutores ou no Seminário Integrador.

Realizar a postagem dos trabalhos nos prazos definidos.

Objetivos na prática pedagógica:

Aprender novas técnicas para ensinar a matemática de uma forma mais dinâmica e lúdica.

Ampliar conhecimentos nos Estudos Sociais, para ter melhores subsídios de utilização em sala de aula, objetivando um ensino de melhor qualidade e vinculado à realidade do aluno;

Em Ciências, levar o aluno a observação do meio ambiente, reduzir ao máximo as aulas em quadro e giz, para tanto pretendo fazer um canteiro com temperos e chás medicinais.

Aprofundar e conhecer mais sobre Informática Educativa, saber fazer análise dos Softwares educacionais utilizados na escola, propiciando um melhor aprendizado aos alunos;

Integrar as demais disciplinas adaptando-as de acordo como o aprendizado do curso.

2.Identificação dos Recursos:

Atividades presenciais realizadas durante os Seminários Integradores de cada Eixo e ao final do curso, através de apresentação e defesa do Trabalho Final de Curso;

Webfólio educacional utilizando hipertextos e hipermídias individual ou em grupo;

Pasta de exemplos das proposições, das realizações e do investimento na formação, evidenciando os pontos fortes da prática pedagógica e o enfrentamento das limitações permitindo mobilizar e organizar os conhecimentos, as práticas, as vivências profissionais e as competências, certificados ou não, que são fundamentais durante o exercício profissional.

3.Previsão:

A idéia é fazer uma agenda prévia com programações bem organizadas e ir cumprindo os prazos de acordo com o tempo disponível, da melhor forma possível.

4.Evidências:

Qualquer que seja a natureza desses conhecimentos, eles funcionam como referência para aplicação em situações concretas. Para atuação profissional, reconhecer, esclarecer e organizar saberes e habilidades que permite avaliar quais áreas que requerem outros investimentos. Buscando assim, potencializar a pedagogia da sala de aula e os entendimentos sobre a inserção do aluno-professor no contexto da comunidade escolar e da educação básica. maior aprofundamento de conhecimentos que permitam estabelecer conexões com a prática e vislumbrar novas questões e possibilidades de investigação e de prática informada.

Linha do Tempo

http://www.xtimeline.com/timeline/HIST-180-RIA-DA-INFORM-193-TICA-EDUCATIVA-NO-BRASIL-E-MINHA-VIDA-PESSOAL

domingo, 20 de abril de 2008

Desenhando Elementos da Natureza




A atividade realizada com alunos do 2º Ano- turma manhã da
Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Weibert- São Leopoldo –RS.
As crianças desenharam individualmente os elementos solicitados.

Logo a seguir os desenhos foram fixados no quadro negro para análise da turma, que curiosa observava.
Em relação às representações mais semelhantes;
Árvore
Coração
Perguntei a elas porque as árvores que haviam desenhado eram todas muito semelhantes. O aluno Kaihan (trabalho acima) disse: “- Porque não temos outro jeito de fazer e é como vemos na natureza.”
Perguntei: E o coração?
Responderam: É assim que aprendemos desenhar um coração.
Em relação às representações mais difíceis de realizar;
Força
Saudade
Raiva
Os alunos fizeram a seguinte observação: “O que sentimos é mais difícil de desenhar, cada um vê de um jeito diferente.”
Em relação às representações mais diferentes.
Micróbios Sabemos que existem, nunca vimos, a professora do 1º Ano disse que são uns bichinhos que tem no ar, no dinheiro, nos lugares sujos, e que trazem doenças. Mas nunca vimos. Será que é umas minhoquinhas? É que nem minhoquinhas? Como vou desenhar uma coisa que nunca vi? Vou desenhar como imagino que seja? Questinamentos do aluno Francisco.

Nada como trabalhar com massinha

















  • ATIVIDADE REALIZADA no dia 02/04/2008- COM A TURMA 2ª1- 2ºANO - MANHÃ
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Weibert
    Objetivo: Transformar porções de massa em exploração livre. Modelar sólidos comparando semelhanças e diferenças. Dar-se conta da noção de conservação apesar das transformações como: forma, altura, comprimento, número, pedações, etc... Justificar a noção de conservação.
    1º momento : Os alunos lado a lado em suas classes formando dois Us na sala de aula;
    2º momento: Mostrei como fazer a massa de modelar com a seguinte receita:
    farinha de trigo umedecida com água e uma colherinha de sal, tingida com um pacotinho de suco de uva artificial.
    3º momento: Organizei o material para que cada criança disponha de uma porção de massa para modelar;
    4º momento: Deixei que as crianças modelassem livremente, por algum tempo, conforme o interesse, conforme foto abaixo
    5º momento: Solicitei que cada criança vai fizesse uma bola com a massa bem que recebeu;
    6º momento: Quando todos terminaram solicitei que partissem a bola em dois pedaços iguais e fizessem duas bolinhas do mesmo tamanho (comparação);

    Após solicitei que transformassem uma das bolinhas em uma salsicha.
    Perguntei qual elemento tinha mais massa ou se haveria outra resposta e por que?
    25 alunos no total:
    11 responderam que a salsicha tinha mais massa.
    · Afirmar que a quantidade de massa varia com a mudança de forma (Não conservadora).
    10 responderam que era a bolinha que tinha mais massa.
    · Evidenciação de níveis -Afirmar que a quantidade de massa varia com a mudança de forma (Não conservadora).
    03 tiveram dúvidas
    · Evidenciação de níveis - Hesitar, confundir-se ou afirmar a conservação mas não justificar (Transição).
    01 dos alunos respondeu: “ As duas tem mais “vitaminas...”
    · Evidenciação de níveis - Justificar a conservação da mesma quantidade de massa (Conservadora).

    Todos alunos fizeram o relatório no caderno.

    Levaram os pedaços de massinha para casa conservando na geladeira. Durante aquela semana traziam diariamente o pedaço massinha para brincarem nos momentos livres.

Meio Ambiente


E POR FALAR EM CORUJAS



Ficha TécnicaNome comum: coruja-buraqueira, coruja-martelo, coruja-do-campo.
Nome científico: Speotyto
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Ave muito interessante e com características peculiares é tida pelo povo grego como a ave da sabedoria. Outros povos porém, acham que causa azar e arrepios seu canto quando rasga o silêncio noturno. Dizem ainda que é sinal de mal agouro e que o seu canto está pressagiando alguma tragédia, o que é pura crendice popular, pois o que se sabe é que as corujas são muito úteis ao homem predando pragas nas lavouras e controlando a população de ratos ao redor das cidades e no campo. Pode girar seu pecoço em 270ºCaracterísticas:A coruja-buraqueira é muito comum pelos campos do Brasil. Mede em torno de 20-30 cm com envergadura de 50-61cm e pesando em média 170g.Com peito branco e plumagem amarelada o macho é ligeiramente maior que a fêmea, possuem cabeça arredondada e são aves muito tímidas.Com olhos grandes e amarelos, a coruja-buraqueira tem a visão 100 vezes mais aguçada que a do homem e seus olhos estão dispostos frontalmente, como os do ser humano.Quando necessita olhar algum objeto ao seu redor gira o pescoço em um ângulo de até 270 graus, aumentando assim o seu campo visual.

Na virada do ano, 2007para 2008, um fato chamou atenção com os seguintes dizeres:

As corujas estão em alta no litoral gaúcho. A razão foi a polêmica causada pela proibição de evento de Ano Novo próximo ao ninho das que estão estabelecidas, nas dunas de Capão de Canoa. E este fato novo virou música, com vídeo circulando no YouTube. O cantor Edgar Pozzer interpreta marchinha carnavalesca em defesa das corujas. Muito divertida.

· Na disciplina de Ciências deste semestre, o assunto voltou a tona, Jayme Caetano Braum, que em vida venerava o animal e fez poesia no vocabulário tipicamente gaúcho, foi proposta de trabalho.

Diante de todo exposto, vem a seguinte reflexão:

Como é difícil defender o meio ambiente! Todos dizem que apóiam a causa, mas, diante de qualquer confronto de interesses, a natureza é deixada de lado. Lembro de José Lutzemberger que, na década de setenta, era praticamente ridicularizado e visto como um “natureba” louco porque ousava alertar sobre os riscos da depredação ambiental. O tempo, senhor da razão, demonstrou o quanto aquele “natureba” estava certo.
E aquela mentalidade parece que não mudou. O pensamento de muitas pessoas, incluindo alguns governantes, parece ser o seguinte:
“O corte de uma árvore? Ora, que bobagem, é apenas uma árvore!”
“Meia dúzia de corujas, ora vejam. Por causa disso cancelar um mega-show que iria produzir repercussão . Que bobagem. Melhor matar esses bichos de uma vez.”
A destruição é paulatina e vai aumentando a cada coruja desrespeitada e cada árvore derrubada. O que aconteceu em Capão da Canoa, afortunadamente, foi uma vitória na luta contra a resistência daqueles que não querem mudar antigos e nocivos hábitos.

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