segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Segunda Proposta

Relacionando leitura do texto “Jovens e adultos como sujeitos do conhecimento e da aprendizagem”, de Marta Kohl de Oliveira, com as entrevistas com sete professores da EJA, realizadas pelo grupo, podemos destacar:

A educação de jovens e adultos envolve uma reflexão sobre as ações educativas dirigidas a um grupo de pessoas relativamente homogêneo no interior da diversidade de grupos culturais da sociedade contemporânea.

O jovem, incorporado ao território da antiga educação de adultos não é aquele com uma história de escolaridade regular, é considerado um excluído na escola, geralmente integrado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade, com maiores chances de concluir o ensino fundamental ou mesmo o ensino médio. É ligado mais ao meio urbano, envolvido em atividades de trabalho e lazer mais ligados a sociedade letrada, escolarizada e urbana.

No entendimento dos professores entrevistados, o jovem da EJA é aquele que se encontra na faixa etária de 15 a 20 anos e o adulto dos 20 aos 65 anos de idade, o jovem que freqüenta a EJA é aquele que está necessitando concluir o ensino fundamental, pois não conseguiu fazê-lo no tempo hábil.
Já o adulto é um aluno comprometido com os estudos, está consciente do tempo que perdeu, participando das aulas como sendo uma necessidade, ou seja, o adulto também necessita dessa conclusão de estudos, pois o trabalho exige essa formação.

O adulto, no âmbito da educação de jovens e adultos, é geralmente o migrante que chega às grandes metrópoles, vindos de áreas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução escolar (muito freqüentemente analfabetos). O jovem, incorporado ao território da antiga educação de adultos não é aquele com uma história de escolaridade regular, é considerado um excluído na escola, geralmente integrado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade, com maiores chances de concluir o ensino fundamental ou mesmo o ensino médio. É ligado mais ao meio urbano, envolvido em atividades de trabalho e lazer mais ligados a sociedade letrada, escolarizada e urbana.

Segundo Marta Kohl de Oliveira, o lugar social desses grupos pode ser definido em três campos: a condição de “não-crianças”, a condição de excluídos da escola (fracasso escolar, evasão e repetência, práticas de avaliação) e a condição de membros de determinados grupos culturais.

No entendimento da maioria dos professores entrevistados, os adultos são pessoas que pararam seus estudos há muito tempo, e em alguns casos, são aqueles que não puderam estudar anteriormente. Na grande maioria, trabalham durante o dia. O adulto em busca da alfabetização e os conhecimentos escolares, pois quando criança deixou a escola, para ajudar seus pais na despesa da casa, foram trabalhar, melhor especificando a maior parte dos professores considera a condição de membros de determinados grupos culturais como sendo o lugar social dos educandos da EJA.
Os processos de construção de conhecimento e de aprendizagem dos adultos são menos explorados na literatura psicológica do que àqueles referentes às crianças e adolescentes.
A exemplo dos professores entrevistados, temos, as características da linguagem e do pensamento do aluno jovem e adulto, onde o jovem em mais falante aberto a discussões, fala muita gírias. À medida que vão entrando na fase adulta, vão tornando-se mais calados, envergonhados, evitando ao máximo a exposição de sua oralidade, entretanto, no geral o pensamento é de evoluir em todos os aspectos: social, cultural, financeiro.
As pessoas humanas mantêm um bom nível de competência cognitiva até uma idade avançada, que podem sofrer influência de alguns fatores, como: o nível de saúde, o nível educativo e cultural, a experiência profissional e o tônus vital da pessoa (sua motivação, seu bem-estar psicológico,...). (Palacios)

Na reflexão dos professores entrevistados, ficou evidente, que enfrentar o cansaço, no caso daqueles que trabalham, manter-se concentrados nas aulas e, no cotidiano, encontrar um bom emprego, são as maiores dificuldades dos alunos jovens e adultos em sala de aula e no cotidiano de sua vida. Além destas, ocorre também dificuldades como condições financeiras, alimentação, horário definido para ir à escola (muitas vezes as empresas não liberam).
Todos estes fatores dificultam o aprendizado dos conteúdos propostos pelo professor. Ainda, podemos grifar a falta de interesse pelos estudos por parte dos mais jovens, o jovem tem o pensamento mais momentâneo quer terminar logo de uma vez para "se livrar" dessa obrigação.

O adulto que se incorpora a EJA está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de um modo diferente daquela da criança e do adolescente. Em sua caminhada, traz consigo experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas; experiências essas que não devem ser desperdiçadas no processo de aprendizagem na educação de jovens e adultos, onde as habilidades e dificuldades possam ser trabalhadas de forma mais consciente e pedagógica.

Para incluirmos estes jovens e adultos no processo de aprendizagem se faz necessária uma adequação da escola com currículos, programas e métodos de ensino diferenciados que atendam às necessidades cognitivas, psicológicas e culturais dessa clientela escolar.

A maioria dos professores entrevistados enfatizou que o relacionamento professor - aluno é um aspecto de suma relevância no processo de aprendizagem, seguindo-se por sua vez, de um planejamento bem elaborado das aulas para que satisfaçam os interesses de todos e ainda da revisão de algumas políticas públicas.

Os altos índices de evasão e repetência nos programas de educação de jovens e adultos indicam falta de sintonia entre escola e alunos, além dos fatores de ordem socioeconômica que impedem dos alunos se dedicarem plenamente ao programa. Além disso, a escola funciona com base em regras específicas e com linguagem particular que deve ser conhecida por aqueles que estão envolvidos no processo.

A escola voltada à educação de jovens e adultos é um local de confronto de culturas, de interação social e um encontro de singularidades. Propõe a atender a um público ao qual foi negado o direito à educação durante a infância e/ou adolescência seja pela oferta irregular de vagas, seja pelas inadequações do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis.


CONCLUINDO:
Considerar a heterogeneidade desse público, quais seus interesses, suas identidades, suas preocupações, necessidades, expectativas em relação à escola, suas habilidades, suas vivências, torna-se de suma importância para a construção de uma proposta pedagógica que considere suas especificidades. É fundamental perceber quem é esse sujeito com o qual lidamos para que os conteúdos a serem trabalhados façam sentido, tenham significado, sejam elementos concretos na sua formação, instrumentalizando-o para uma intervenção significativa na sua realidade. É muito importante que o professor esteja atento à utilização dos dados que demonstrem os interesses dos alunos, para desenvolver suas atividades de forma mais significativa.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nove./Dez. 1999, n. 12, p. 59-73.

Planejamento um Dia de Aula

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL

A) Etapa de Ensino:2º Ano ensino Fundamental
B) Temática focalizada: A escola como um espaço de valorização do indivíduo e de respeito às diferenças.
C) Justificativa (da temática escolhida): Valorização das diferenças.

D) Roteiro das atividades:
1) Leitura
2) Produção textual
3) Jogo
4) Sistematização

E) Descrição das atividades:
1) Leitura:

Contação de história


Literatura Infantil : UM REINO TODO QUADRADO de Caio Riter
Imagine um reino todo certinho, onde tudo é quadrado e azul. Quem não é azul-quadrado é quadrado-azul. Tudo na mais perfeita ordem.
O povo é obediente e trabalhador, como o soberano gosta:
Nada de questionamentos ou contestações. Até que um dia nasce uma criança diferente - não é quadrada, muito menos azul. Nasceu Redondo-vermelho. Diferente, foi à biblioteca descobrir um jeito de transcender aquele reino chatinho, só de quadrado e azul.

1.2) Organização da turma: sentados no chão em círculo

1.3) Organização dos materiais:

1.4) Desenvolvimento: A professora conta a história mostrando as ilustrações do livro.
2) Produção textual
2.1) Objetivo: incentivar o senso crítico do aluno.
2.2) Organização da turma: Em grupos de cinco alunos após ouvir a leitura discutir a frase Como é "quadrado" ser igual! O legal é ser diferente!
2.3) Organização dos materiais: juntar as classes, cadernos lápis e borracha
2.4) desenvolvimento: fazer um relato das diferentes opiniões para após serem lidas ao grande grupo.
3) Jogo:
Quebra –cabeça Tangran Quebra cabeça formado por apenas sete peças com as quais é possível criar e montar cerca de 1700 figuras entre animais, plantas, pessoas, objetos, letras, números, figuras geométricas e outros. As regras desse jogo consistem em usar as sete peças em qualquer montagem colocando-as lado a lado sem sobreposição.

3.1) Objetivo: Tem como objetivo trabalhar a identificação, comparação, descrição, classificação e desenho de formas geométricas planas.

3.2) Organização da turma: trabalho individual

3.3) Organização dos materiais: Folhas com o desenho do quadrado e sua linhas


tesoura, cola, papel pardo .

3.4) Desenvolvimento: O aluno recebe a folha xerocada com o quadrado e suas linhas. Recorta-as.


No primeiro momento os alunos brincam livremente com as peças, passado alguns momentos, o professor solicita que os alunos montem o quadrado inicial, pede para que criem algumas figuras significativas


e após oferece algumas idéias de figuras para que eles sigam e possam construir com suas peças.


Durante todo esse processo, a criança precisa analisar as propriedades das peças do tangram e da figura que se quer construir, se detendo ora no todo de cada figura.

Confecção de um mural coletivo com as figuras identificando o aluno e o que representa a figura para o aluno.




4) Sistematização:

Pesquisar e escrever novas palavras a partir das figuras criadas e a partir da letra inicial de uma ou mais figuras expostas mural coletivo, buscando ampliar o vocabulário da criança e valorizar suas tentativas de escrita, desenvolver a criatividade do aluno,

REFERÊNCIAS:

TRINDADE, Iole Maria Faviero Trindade. Não há como alfabetizar sem método?
Power Point - Alfabetizações e alfabetismos /letramentos: revisando leituras anteriores e a produção de um planejamento de aula.

RITER, Caio. Um reino todo quadrado, ilustração Rosinha Campos. 1.ed.-São Paulo:Paulinas, 2007( Coleção magia das letras e cores)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Narrativa de Aluno

Os alunos do segundo ano tiveram hora do conto na biblioteca.
Na volta à sala de aula perguntei quem saberia contar a história e vários disseram que saberiam. Fizemos um sorteio e a aluna Kéthlen, foi a sorteada.


RESENHA:
O grande rabanete
Vovô plantou um rabanete na horta. Mas o rabanete cresceu tanto, que ele não conseguia arrancá-lo da terra. Chamou então a vovó, mas ainda assim não tiveram sucesso. E veio a neta, o Totó, o gato... e nada! O rabanete era grande mesmo! Até que chamaram o rato e... plop! — o rabanete saiu da terra. O ratinho ficou muito convencido, achando que a façanha era dele.



Narrativa da aluna:
O vovô foi planta um rabanete na horta. E passou uns dias e cada vez mais ia crescendo o rabanete. Daí um dia chego, e o vovô queria pega o rabanete pra eles come. Daí o vô não conseguia pega o rabanete puxando. Daí o vô chamou a vó e aí a vó ficou agarrada no vô e o vô agarrado no rabanete. Daí não deu pra puxar também. Daí a vó chamou a neta, daí a neta ficou grudada na vó, a vó ficou grudada no vô e o vô grudado no rabanete. E depois também não dava, não dava, não dava, nunca saia o rabanete. Daí a neta chamou o totó. Aí o totó veio, aí o totó veio, daí o totó ficou agarrado na neta, a neta ficou agarrada na vó, a vô agarrada no vô e o vô agarrado no rabanete. Aí não dava pra puxar, que nem sempre. Aí o ooo, aí o totó chamou o gato e o gato foi. E também não dava pra puxa. Aí o gato chamou o rato e daí saiu o rabanete. Aí o rato disse -Eu sou o mais forte! Só que não era porque quanto mais pessoas melhor. E fim.
Ao construir narrativas, a criança brinca com a realidade e encontra um jeito próprio de lidar com ela.


Trabalho com a oralidade diariamente. Já houve uma grande evolução em relação à oralidade de meus alunos comparado ao início do ano, eles estão mais seguros e também noto que as histórias contadas por eles estão mais cheias de detalhes. A oralidade junto com o contato da leitura e da escrita tem papel importante no processo de letramento, pois nessa interação a criança vai construindo a sua fala, e a sua relação com o mundo.

Nestes últimos meses tenho contado uma história por dia como abertura das aulas. Chamo do momento ao deleite. Eles ouvem atentamente, reproduzem, fazem dramatizações, etc.

Lamentavelmente observo que no decorrer dos anos, nós professores vamos impedindo que os alunos se manifestem. Observo as quartas e quintas séries na minha escola e o que vejo são fileiras de alunos complemente mudos. Sinceramente não gostaria que meus alunos passassem por isso, pois são maravilhosos em sua oralidade, conseguem fazer criticas, transmitem exatamente o que foi contado, gostam de ler contar e escrever. Encontro alunos que passaram por mim e estes me dizem -Como tenho saudades das tuas aulas! Sinto-me de certa forma triste ao ouvir isso. Pergunto-me trabalhamos tanto a leitura a oralidade e a interpretação então, porque vão passando os anos e os alunos vão ficando sem a mínima capacidade de argumentar, de criticar e contrapor suas idéias? Já não é hora de revermos nossas práticas. Porque a maioria dos alunos ainda vão muito mal nas redações, quando prestam vestibular? Onde está aquela capacidade imaginosa e criativa que eles apresentam nas primeiras séries?

REFERÊNCIAS:

Vídeo: “Pensamento Infantil - A narrativa da criança”. Revista Nova Escola.
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/desenvolvimento-e-aprendizagem/pensamento-infantil-narrativa-crianca-489339.shtml .
O Grande Rabanete TATIANA BELINKY Editora: Moderna, Ano: 2002

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

domingo, 27 de setembro de 2009

REVENDO PRÁTICAS

Atuando com educadora a mais de 14 anos de atividades em sala de aula, destes, 7 anos como alfabetizadora, sempre busquei constantemente estar atualizada. As leituras propostas pela Interdisciplina Didática,Planejamento e Avaliação,tem me colocado de forma mais instigadora e reflexiva sobre o real sentido da palavra aprendizagem. E é nesta busca, que tenho cada vez mais a certeza que o planejamento de um currículo é de suma importância e que devem ser constituídos de forma que possam haver mudanças,reavaliações constantes. Entendo que sempre devo na minha prática pedagógica ampliar e diversificar, revendo "o quê?","por quê?" e "para que"? Encontro, em meu diário, registro de conteúdos, estratégias, recursos, avaliações, elementos estes que dou prioridade.

As leituras empreendidas nessa interdisciplina me levaram refletir sobre o meu proceder didático-pedagógico, onde, infelizmente, observo que ainda temos como base os princípios elementares que pautam um ensino de qualidade que por muitas vezes buscam somente o vencer conteúdos e o resultado final, a aprovação do aluno.

Insistentemente, dá-se ênfase na nossa cultura escolar à atividade intelectual. Não se concebe o conhecimento enquanto ação, considerando, como coisas opostas, o saber e o fazer, a teoria e a prática, o trabalho intelectual e o trabalho manual, a ciência e a cultura. Há uma supervalorização dos processos cognitivos em detrimento dos demais.

Desta forma, é muito importante que reavaliemos nossa prática pedagógica valorizando cada vez mais os aspectos individuais de cada aluno, a capacidade de compreensão, a aprendizagem através experiências e das próprias observações, o bom relacionamento entre professor e aluno como sendo fundamento para a aprendizagem do aluno. Sendo necessário ocorrer à democratização do ensino, a preocupação do material didático acessível a todos, a aprendizagem global agindo como um facilitador no processo de ensino e aprendizagem.

domingo, 13 de setembro de 2009

LIBRAS



Dia 09/09/09, à noite, tivemos nossa aula presencial de LIBRAS, em meio a um clima descontraído, de muita informação e participação. Conhecer um pouco um mundo tão diferente para nós (ouvintes) é fascinante, a noite passou rápida e nem percebemos. Para uma leiga em Língua dos Sinais, enfrentei algumas dificuldades em relação à memória visual e a coordenação motora. Entretanto, a aula foi positiva muito bem explorada pela professora Janaína e também por todos nós.


LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais.
As Línguas de Sinais são línguas naturais das comunidades surdas. Tem estrutura própria, abrangem a gramática em todos os níveis: fonológico, semântico, sintático e pragmático.
Visto como um sistema completo, a língua de sinais é semelhante ao inglês ou qualquer outra língua. Seus elementos combinam uns com os outros, de modo visual em vez de auditivo.
As línguas de sinais podem ser aprendidas por qualquer pessoa. Ela é aprendida naturalmente entre os surdos das comunidades surdas.
Num primeiro momento, o surdo não é mudo e não gosta de ser chamado de surdo-mudo, ele pode falar. A fala geralmente vai ser uma aquisição natural no surdo. Isto foi provado pelas pesquisas feitas com surdos filhos de pais surdos que adquirem primeiro a língua de sinais e logo partem para a aquisição da língua oral.

domingo, 6 de setembro de 2009

Segunda Aula Presencial do Semestre

A primeira aula presencial das Interdisciplinas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e de Didática, Planejamento e Avaliação foi no dia 02/09/2009. Falar sobre nós ao grande grupo, dizer o que fazemos de melhor, uma dinâmica que já foi realizada algumas vezes no curso. Porque ainda nos causa inquietação? Entre inúmeras respostas, a inteligência movida pela cognição e emoção.
A proposta de trabalho para a EJA, compartilhar, dividir idéias, e experiências, buscar novos conhecimentos. Novos desafios do semestre, primeiras saídas de campo, construção de pôsteres.

No segundo momento, aula de Didática, viajar na imaginação, construir uma escola extra-terrestre. Posteriormente as discussões se seguiram a respeito do fazer pedagógico, repensar sobre o mundo real. Assim, participamos de momentos muito agradáveis neste dia chuvoso de inverno.

Primeiros Enfoques

A interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, em seu primeiro enfoque nos apresenta texto "O Menininho", de Helen Buckley, fazendo com que reflitamos a respeito dos desafios de educar, em formas de provocar o crescimento de nossos alunos em relação à autonomia e criatividade. Pessoalmente, me esforço ao máximo em relação às marcas da prática pedagógica que gostaria de deixar em meus alunos desejo que meus alunos consigam realizar e defender suas próprias idéias, que consigam dominar os assuntos e possam expressar-se diante de outras pessoas sem receio, com autonomia. Que vejam o ambiente escolar como uma forma de construção do conhecimento em parceria com nós educadores. E que guardem para sempre o carinho e o respeito que tenho por eles.

Prefiro pensar que o aprendizado vem dos primeiros contatos e vivências dos mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as primeiras aprendizagens. (...) Repetimos traços de nossos mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Esta especificidade do processo de nossa socialização profissional nos leva a pensar em algumas marcas que carregamos. São marcas permanentes e novas, ou marcas permanentes que se renovam, que se repetem, se atualizam ou superam”. (Miguel Arroyo, Ofício de Mestre, 2002, p. 124).


A mesma Interdisciplina, em seu segundo enfoque, nos apresenta as Contribuições de Comenius para a Didática, sua vida e obra, bem como, Parte da obra “DIDÁCTICA MAGNA - Tratado da Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos”

Sabemos que este processo de educação nem sempre foi assim, principalmente, quando falamos da criança que era pouco valorizada para a sociedade antiga, pois muitas delas morriam antes de completar seis anos de idade. Os ensinamentos de Comenius foram de grande valia, um avanço de valor inestimável para a época foi quando a criança passou a ser valorizada como ser capaz.

Apesar de ter vivido há quatro séculos, ainda está muito presente em nosso proceder didático-pedagógico nos dias de hoje. Ainda temos como base os princípios elementares que pautam um ensino de qualidade e que deve ser acessível a todos indistintamente.

Por outro lado, e infelizmente, ainda observamos práticas pedagógicas da época, como a velha “cartilha” que para alguns profissionais, é tida como um livro sagrado fazendo papel exclusivo na formação do educando. Apesar do processo didático no ensino aprendizagem ser lento, já está mais do que na hora de trabalharmos de forma diferente daquela época, de nos apropriarmos de novos conhecimentos de novas didáticas para que consigamos atribuir muito mais significações ao nosso"fazer" pedagógico.

sábado, 5 de setembro de 2009

VII Semestre

Após longo período de férias, o 7º semestre começou e, com ele as Interdisciplinas: Didática, Planejamento e Avaliação, Educação de Jovens e Adultos no Brasil, Língua Brasileira de Sinais, Linguagem e Educação e Seminário Integrador VII, as quais serão por mim contempladas com grandes expectativas, esforço e dedicação.

Retornamos às atividades deste semestre dia 24 de agosto, realizando algumas leituras.

No dia 02 de setembro, tivemos nossa primeira aula presencial do semestre, com as Interdisciplinas Linguagem e Educação e Seminário Integrador VII.

No primeiro momento a aula de Linguagem e Educação participamos de uma prévia do que envolverá as discussões e aprendizados do semestre sobre alfabetização e letramento. Fiquei muito satisfeita com do cronograma que foi apresentado, bem como, com a aula que ministrada Interdisciplina de EJA revisando os works dos Projetos de Aprendizagens, e visitando os outros espaços virtuais.
de forma dinâmica e organizada.

No segundo momento tivemos Seminário Integrador VII onde revisamos questões de qualificação da escrita acadêmica, visando também o Blog do Portfólio de Aprendizagens e a Construção dos Projetos de Aprendizagens, os quais, já iniciados no semestre anterior. Exploramos o texto "Arquiteturas Pedagógicas para Educação a Distância", das professoras Marie Jane Carvalho, Rosane Nevado e Crediné Menezes, que bastante nos fez pensar sobre a prática pedagógica escolar.

domingo, 28 de junho de 2009

Final VI Semestre


Neste IV semestre retomamos alguns conceitos estudados em semestres anteriores e em conjunto com as novas disciplinas adquirimos novos conhecimentos.
Na interdisciplina de Seminário Integrador VI, retomamos os PAs, mas de modo diferente, inicialmente ao analisando os PAs, abordando novos assuntos e constituindo novos grupos a distância.Nos aprofundamos a realização dos mapas conceituais que são representações possíveis de sistemas de significações em relação aos conceitos que estamos estudando. E, as relações entre os conceitos estão expressas neste mapa através de preposições. Aprendemos que podemos utilizar do mapas conceituais até mesmo na melhor forma de organizar nosso dia-a dia escolar.

Na interdisciplina de Filosofia da Educação novos e difíceis desafios procurando reconhecer através dos estudos, em vários textos Argumentos e formalização de Premissa bem como Conclusão. Aprendemos desenvolver o senso crítico utilizando os diferentes textos de estudos propostos durante o semestre. Aprendemos também identificar conceitos dentro destes mesmos textos tais como, princípios morais, a ética, imparcialidade, universalidade, razão entre outros e ainda, vimos e refletimos a educação sob o ponto de vista de filósofos como Adorno e Kant.

Na interdisciplina de Questões Étnicos Raciais na Educação: Sociologia e História. Partimos de nossa própria identidade, nos conhecendo melhor, para posteriormente estudar e entender o quanto é necessário e urgente romper com uma educação excludente da cultura negra, a fim de humanizar as questões raciais.
Estudamos que somente com a Lei 10.639/03 que alterou o artigo 26 da LDB, foi possível tornar obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares. E visualizando a realidade da maioria das escolas, observamos que ainda nos falta conhecimento, instrumentos para lidarmos com estas questões, de diversidade de gênero, classe e étnico racial de nossos alunos e de nossa história.
Falar de relações raciais e preconceitos implica numa nova postura profissional, onde os educadores sejam entendidos e se entendam como sujeitos histórico-sociais, capazes de intervir nos processos constituintes da dinâmica social, da nossa escola e da nossa prática social.
Enquanto houver crianças e adultos com vergonha de sua identidade será necessário que o diálogo persista, como resistência à opressão e exclusão, reafirmando que a diferença serve como construção da valorização do indivíduo.
A reafirmação da identidade não é um detalhe na vida dos negros e povos indígenas, mas sim um momento de conquista e vitória que marca uma reviravolta na história dos colonizadores europeus e uma revolução de fato na própria história do Brasil. Data vênia devemos, mais do que nunca, corresponder ao respeito percebendo o índio e o negro como ser humano, conhecendo o seu passado para compreender o presente, possibilitando um futuro melhor para todos.


Em Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II retornamos conteúdos dos semestres anteriores e nos aprofundando mais sobre os assuntos, assuntos tais como, a identificação da epistemologias, construção do conhecimento, construtivismo, a questão da violência na escola, bem como a compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança, embasados em obras escritas por PIAGET, e professores da UFRGS como professora Jaqueline Santos Picetti, Tânia Marques, Fenando Becker e outros, assim como nossas experiência prática e aulas presenciais maravilhosas contribuíram muito para nossa aprendizagem a respeito da pscicologia infantil.
Compreendemos que a partir de observações feitas com crianças, podemos constatar que os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo. Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação.
Sendo assim se faz necessário, como educadores que somos, insistentemente, construir uma moral autônoma, fundada em relações de reciprocidade e respeito mútuo entre os envolvidos principalmente entre os alunos e entre professor - aluno.


Na interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, iniciamos tratando da inclusão, assunto polêmico, que observamos na prática do nosso dia a dia. Com a leitura dos textos e trocas de idéias através dos fóruns, bem como os encontros presencias, a inclusão, um assunto que tanto nos angustiava, passou a ser visto de uma forma menos conflituosa. Com a implantação do processo de inclusão a educação começa a passar por uma mudança de paradigma, pois ela vai exigindo ao longo dos vinte e um anos, uma reorganização na sua prática. Desta forma, observam-se muitos avanços na elaboração das leis que regem a educação, porém é necessária a viabilização da sua prática. A escola assume o seu papel na demanda da inclusão, porém muitas vezes falta o respaldo, de outros setores para que ela se efetive com qualidade, uma vez que a escola necessita de apoio para desempenhar, esse importante papel. Enfim, inclusão é um problema a ser enfrentado por todos os cidadãos, pois ainda existe um grande preconceito com tudo o que é diferente.


Finalizo esta síntese, nas palavras de Boaventura de Souza Santos: “ Temos direitos à igualdade quando a diferença nos inferioriza e direito à diferença, quando a igualdade nos descaracteriza.”

domingo, 14 de junho de 2009

Mapa Conceitual














Na última aula presencial de Psicologia produzimos um mapa conceitual em grupo e sem o uso da tecnologia, o assunto foi sobre os Estádios do Desenvolvimento, segundo a teoria Epistemologia Genética. Meu primeiro contato com o assunto, mapas conceituais, em outras interdisciplinas foi usando o software CMap Tools, de forma individual e a distância. O desafio oferecido pela profª. Tânia foi muito positivo. As discussões em grupo giraram em torno da escolha de conceitos mais significativos para as componentes do grupo. Ao final ficamos satisfeitas com o resultado do trabalho e das novas aprendizagens, tanto a respeito da Epistemologia Genética quanto da utilização da ferramenta Mapa Conceitual na educação. Sempre não esquecendo da troca de informações a distância, o que avaliei como muito legal, foi o fato da colega Margarete, após a aula enviar anexo por e-mail fotografias dos mapas para que todas as colegas interessadas realizassem suas postagens.

domingo, 24 de maio de 2009

Atendimento Especializado








As leituras realizadas nas interdisciplinas apontam para uma mudança na educação e em especial para uma educação inclusiva através do reconhecimento, ao direito a escolarização das pessoas portadoras de deficiência ou Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais (PNEE), em salas e escolas regulares, no nosso país.

Apolítica educacional brasileira a partir da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil em 1988, e com a regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDBEN, Lei nº. 9.394/96, as pessoas portadoras de deficiência têm reconhecido o seu direito a uma educação de qualidade e com ênfase na inclusão escolar.

Desde então, foram realizadas alterações neste processo a fim de melhorar o sistema educacional e fortalecer a inclusão. A partir daí estados e municípios tiveram a possibilidade criarem seus próprios sistemas de ensino com certa autonomia na elaboração das suas políticas educacionais.

Com a implantação do processo de inclusão a educação começa a passar por uma mudança de paradigma, pois ela vai exigindo ao longo dos vinte e um anos, uma reorganização na sua prática.

Desta forma, observam-se muitos avanços na elaboração das leis que regem a educação, porém é necessária a viabilização da sua prática. A escola assume o seu papel na demanda da inclusão, porém muitas vezes falta o respaldo, de outros setores para que ela se efetive com qualidade, uma vez que a escola necessita de apoio para desempenhar, esse importante papel.

Trabalho em uma escola do município de São Leopoldo, esta oferece o Ensino Fundamental do 1º Ano a 5ª Série do Ensino Fundamental, etapas de escolarização, que inclui desde a alfabetização até a 5ª etapa.

Nesta escola frequentam 468 alunos no diurno, 33 docentes divididos entre os turnos manhã e tarde.

A maioria dos alunos com necessidades especiais apresentam dificuldades cognitivas generalizadas, que levam ao quadro de multirepetência, dificuldades pedagógicas e motoras, psicopedagógicas, psicológicas, hiperatividade e déficit de atenção, dificuldades oftalmológicas acentuadas, Síndrome de Down, PC (paralisia cerebral), deficiência mental leve, histórico de agressividade, entre outros.

Dentro deste contexto são poucos os que recebem algum tipo de atendimento especializado, que venha a contribuir para o seu processo de inclusão na escola e na sociedade, temos o NAPPI- Núcleo de Apoio à Inclusão, prestando atendimento psicopedagógico, fonoaudiológico, mas as vagas são bem restritas, não atendendo a demanda de alunos da escola; outros recebem atendimento psicológico em projetos como o EDUCAS da Unisinos. Os professores cujos alunos frequentam o NAPPI, são convidados a visitá-los para que se converse sobre o processo de aprendizagem deste aluno, principalmente com o objetivo de promoção dos mesmos, esquecendo a necessidade de formação especializada para esse professor que trabalha diretamente com a inclusão.

Atualmente, temos 29 alunos, portadores de transtornos Globais de Desenvolvimento, ou seja, portadores de manifestações de quadros psicológicos, neurológicos, psiquiátricos ou de síndromes que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.

No ano de 2008, 06 alunos que frequentaram o NAPPI- Núcleo de Apoio e Pesquisa ao Processo de Inclusão.

Observa-se a necessidade, que sejam colocadas em prática, as políticas educacionais com mais eficácia. Pois como podemos perceber através da nossa realidade, ainda são muitos os desafios para a concretização dos ideais da inclusão.

domingo, 10 de maio de 2009

Reflexão Educação Após Auschwitz



Theodor Wiesengrund Adorno (1901-1969), filósofo, sociólogo e musicólogo. Nasceu na Alemanha na cidade de Frankfurt, onde se destacou como membro da famosa Escola de Frankfurt. Devido à perseguição aos judeus viveu exilado por alguns anos.

EDUCAÇÃO APÓS AUSCHWITZ

Adorno faz um alerta para a sociedade e para os educadores.
É preciso refletir sobre o tipo de ser humano que nosso sistema social está gerando e formando. Somente a reflexão crítica e filosófica pode impedir que as pessoas cheguem a ponto de repetir atrocidades, que sejam devotas e se submetam a ideologias de intolerância de qualquer ordem.

Adorno sugere como solução para evitar que a barbárie se repita que, desde a primeira infância, haja uma educação humanizada, na qual o outro independente de cor, raça, religião, seja respeitado.

Para ser um educador consciente é preciso repensar a realidade educacional, questionar as políticas educacionais embutidas de ideologias impostas como corretas e intocáveis.

Repensar a escola é humanizá-la. Voltá-la para o caminho da cooperação, do diálogo, do entendimento, do apoio a posturas sensatas e conciliatórias. Através das relações interpessoais, que mexem com a emoção e gerando laços afetivos assim se consegue uma ação transformadora e humanizante.

O ideal seria ensinar a “ser” e se “conhecer”, ao invés de ensinar pacotes de conteúdos e conhecimentos, hermeticamente contidos em “programas” pré- fabricados.

Uma sociedade educacional humanizada é aquela que cria vínculos, que valoriza as diferenças e resgata as identidades perdidas. A escola humanizada é solidária, é espaço de socialização, de convivência harmônica e de preservação da vida plena para que Auschwitz nunca mais se repita.

sábado, 25 de abril de 2009

Dilema Ético


Em análise ao texto: O dilema do antropólogo Frances Claude Lee

A questão da Mentira

“ a mentira não bem uma mentira...” (Frase do grupo 2, de defesa)

O que é a Mentira... Omissão dos fatos? Contar apenas meias verdades? O silêncio consciente, com o único objetivo de causar transtornos, mal entendidos, maledicências? Segundo o Dicionário “Aurélio” entre outros sinônimos, a Mentira é classificada como - (afirmação contrária à verdade; engano propositado...) - Mas, quem mente, afinal? Aquele, considerado por todos, como um mentiroso contumaz, conhecido e apontado por muitos e desacreditado por todos? Para não interferir na cultura de um povo? O antropólogo, fiel aos seus princípios, mente: “sim, eu sou o mensageiro dos deuses”. Mas então surge uma pergunta ainda mais difícil: “todos os homens brancos são mensageiros dos deuses, ou as nossas crenças estão erradas?” Que princípios são estes?

Todos nós, em determinados momentos em nossas vidas, mentimos. Não importa qual seja a intenção, os motivos alegados por sua própria consciência. Somos todos mentirosos. Por falta de opção. Por compaixão. Para nos escondermos de nós mesmos. Não interessa... Quanto mal causamos, por não termos dito a verdade. Muitos de nós, por medo ou fraqueza. Então, por esses momentos de fragilidade interior, causamos dor aos outros, provocamos a ira em alguém, e, a quebra de confiança, que é algo muito grave e, talvez, irreversível!

Nesses casos, a mentira tem um destino certo, com uma única e definitiva condição: o prejuízo moral, emocional ou material de alguém. Ocasionando o rompimento dos juízos de valores negando sim, a existência de um dos maiores princípios morais universais que é a verdade.

“A construção do saber é uma troca e poderá talvez incentivar os nativos a conhecer a cultura do branco e tirar suas próprias conclusões,de acordo com que eles acreditam ...”

Quem já tem uma cultura nata até pode experimentar absorver outra cultura, mas a primeira permanece. São diferentes pontos de vista onde podemos optar e não ser submissos apenas aquilo que nos foi passado de berço. É o livre arbítrio, e o mais importante, jamais ficaremos vulneráveis as interferências que poderão chegar ao nosso meio.

Mosaico Étnico- Racial

Na construção do mosaico os alunos do Segundo Ano, recortaram de revistas rostos de pessoas de diversas etnias. Ampliei um pequeno mapa do Brasil (50x50cm) em papel pardo e colamos estas figuras intitulamos “Um Brasil e de muitas caras”. Pedi que eles trouxessem fotos 3X4 deles. Digitalizei as fotos 3X4. Elaborei um tema de casa onde os pais ajudaram a resolver como se fosse uma entrevista tratando das características pessoais do aluno, suas origem e alguns costumes. Montei com a fotografia fichas.Fiz a seguinte brincadeira: os alunos deveriam descobrir de quem era a ficha que eu lia, observando as características dos colegas. Posteriormente as colei ao redor do mapa. Em relação aos pais, infelizmente, observo que não estão muito engajados em cooperar, na primeira reunião pouquíssimos pais compareceram, houve pouca participação em relação a estas tarefas. As fotos, como foram utilizadas em numa atividade anterior, já haviam sido solicitadas no início do ano. Dos vinte alunos 11 trouxeram, entre estes, dois, os pais não autorizam a postagem. Em relação às entrevistas retornaram 13, no prazo de duas semanas. E, algumas questões tipo, origens do aluno algumas entrevistas foram preenchidas com qualquer outro assunto. Como, costumes colocaram, por exemplo: comer pizza, ir ao cinema, etc. De outro lado, e o que torna meu trabalho muito gratificante, é que há pais que são extremamente dedicados, participaram ativamente da vida escolar dos filhos, e elogiaram muitos os trabalhos realizados por eles. A estes, estamos eternamente gratos.

Somos Diferentes


Os alunos retiraram fichas de uma caixinha com nome de colegas e tiveram que desenhar o colega como o viram. Após montamos um mural.

Trabalhando Identidades

A turma em que atuo é de 2º Ano, no início do ano sempre costumo fazer a brincadeira de boas vindas para quem não conhece, é assim. Coloco um espelho em uma caixa de presente e faço uma pessoa de fora da sala trazer para sala, como se eu ganhasse um lindo presente. Produzo sempre uma história em torno desta caixa, após, chamo os alunos, um por um, para ver o presente que eu recebi para o ano que está se iniciando. Eles vêm até a frente da sala e observam o que tem dentro, mas não podem comentar com os demais. É muita expectativa e as reações são diversas aumentando ainda mais a curiosidade dos que ainda não viram. Terminada a atividade falam sobre o que viram no espelho e reproduzem através de desenhos com o nome em baixo. Exponho em um varal logo acima do quadro e o utilizo para trabalhar muitos conteúdos, como identificar o nome dos colegas, ordem alfabética e, o assunto da disciplina, Questões étnico-Raciais naEducação
“O Eu e o outro, diferenças,” ficou perfeito para o início dos trabalhos.











quinta-feira, 9 de abril de 2009

COMENTÁRIOS INICIAIS DO VI SEMESTRE/2009


Neste início de ano, o envolvimento com as atividades dentro e fora do curso, foram tão intensas que acabei deixando o meu portfólio em segundo plano.
Lamentei bastante a saída da nossa mestra Cíntia, e da tutora Maximira, ao mesmo tempo fiquei feliz por elas estarem bem, com certeza ficamos com muitas saudades.
Iniciamos o semestre com novas disciplinas, e também continuando o trabalho iniciado nos semestre anteriores, como no caso do Seminário Integrador VI, com o Professor Leonardo Sartori Porto, onde retomamos os PAs, mas de modo diferente, ao analisar os PAs das colegas, tarefa que considero muito difícil, pois, do meu ponto de vista, colegas que estão fazendo este curso, estão se empenhando ao máximo, em nome dos anos de experiência que já possuem.
Particularmente gostei bastante da aula presencial da interdisciplina de Filosofia da Educação ministrada também, pelo Professor Leonardo Sartori Porto. Trabalhamos com Estrutura do Argumento e formalização de Premissa e Conclusão.
Na interdisciplina de Questões Étnicos Raciais na Educação: Sociologia e História, o assunto veio em tempo, pois, neste ano letivo tornou-se obrigatório abordar este conteúdo nas escolas. Na primeira aula presencial com a Professora Hilda Jaqueline, refletimos muito sobre o Eu, e os outros.
Em Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II retornamos com a maravilhosa Professora Tânia, revisando conteúdos dos semestres anteriores e nos aprofundando mais sobre os assuntos, iniciando com a atividade Identificando Epistemologias.
Iniciamos também a interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, com a professora Lenise H. Pistoia, tratando da inclusão, assunto polêmico, que observamos na prática do nosso dia a dia. E que, a esta altura do semestre, com a leitura dos textos e trocas de idéias através dos fóruns, bem como os encontros presencias, observo que é um assunto que não angustia somente a mim, e sim a todos que tem contato direto com a inclusão.
"Ninguém é tão grande que não possa aprender,
nem tão pequeno que não possa ensinar!"
Esopo fabulista grego