quarta-feira, 21 de abril de 2010

Diferenciações Linguisticas na Fala e Escrita

A fala e a escrita não são modalidades fixas há momentos que exigem a formalidade, um planejamento, como por exemplo, ao redigimos uma petição para um juizado, ao nos posicionarmos diante do mesmo; e, há momentos que o informal ou coloquial é o suficiente para nos comunicarmos, como no MSN, ou em um bilhete para um amigo ou familiar.

Devemos levar em conta sempre o momento da aplicação do discurso, da escrita, o contexto do uso da linguagem, bem como, os sujeitos envolvidos, os cometários produzidos e a corência da nossa identidade como autores.

Assim sendo, a escola deve abrir espaços para multiplicidade de discursos e, é claro, abordando sempre a questão do certo e do errado, como forma de novas práticas pedagógicas. Desta forma, injustificável seria afirmar que fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito.

As diferenciações linguisticas presentes nas falas ou na escrita devem ter seu espaço de análise na sala de aula, como forma de dar enfase às diferentes formas de representação e, unidos, professor – aluno, devem chegar a um senso comum do uso adequado ou não adequado do discurso tema em estudo.

Atualmente o educador tem uma vasta disponibilidade de recursos materias tais como: jornais, livros, revistas, internet e, ao não apropriar-se desses recursos estará negativando o letramento pois, o individuo, para ser uma pessoa letrada, necessita do resultado da ação do aprender a ler e escrever, bem como do resultado da ação de usar essas habilidades em suas práticas sociais.

Referência:

Texto: LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE COMO ARTEFATO CULTURAL-Maria Isabel Dalla Zen e Iole Faviero Trindade.

domingo, 18 de abril de 2010

Jornal Não é Só Para Gente Grande



Quando nos propomos a investigar a leitura e a escrita no contexto escolar, é necessário considerarmos que, nesse ambiente, a criança vai se constituindo como leitor e escritor, a partir de sua interação com o outro.

Trazer o JORNAL à sala de aula, para o manuseio e conhecimento, desperta no estudante a apreciação de outro gênero de leitura. Esse material pode ser um instrumento para a contextualização e construção do conhecimento, formação de leitores críticos, atentos, questionadores e reflexivos, permitindo o fortalecimento da cidadania.

Relato de Experiência:
Aproveitando alguns jornais velhos recebidos pela escola, levei-os para sala de aula e os distribui entre os vinte e cinco alunos da minha turma do 2ºAno, de forma que cada um recebesse um exemplar. As crianças envolveram-se em grande estilo: folheando, observando, lendo, enfim, partilhando com os colegas aquilo que mais lhes chamou atenção. O interesse maior foi pelo suplemento Infantil que vinha junto ao exemplar de sábado. Deste dia em diante, todas as segundas-feiras,a nossa leitura deleite passou a ser, o suplemento infantil Sininho. É um material muito rico com inúmeras informações, curiosidades, práticas, receitas, entrevistas, etc.

No último dia 15/04 visitamos a Redação do jornal VS, em São Leopoldo,fomos muito bem recebidos pela coordenadora Rosana Sperotto.As crianças ficaram maravilhadas com o que viram. Foram entrevistadas, serviram de modelo para prática de trabalhos manuais, foram fotografadas, e ainda por cima, saíram com um exemplar do jornal com o Suplemento infantil.






O suplemento infantil do Jornal Vale dos Sinos – Sininho, como recurso didático dentro da sala de aula, assumiu um compromisso com a promoção da diversidade, e estimulou os pequenos leitores a uma visão crítica dos meios de comunicação.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Refletindo Sobre a Primeira Semana de Estágio

Este é o momento da reflexão crítica sobre a prática, momento fundamental na minha formação como educadora.

Sabemos que com o passar dos anos adquirimos algumas “manias, no meu caso já se foram dezenove anos, tudo parece fácil e obvio na rotina, nos tornamos ingênuos. Perdemos com os anos, o hábito de registrar, o hábito de refletir, o hábito de criticar, sobre nossa atuação, já não nos cabe mais a rigorosidade metódica que caracteriza a curiosidade epistemológica.

Somente através de uma grande “reciclagem” oferecida no curso de graduação, podemos nos transformar.

Chegada a hora da prática, de registrar tudo o que realizamos, aí é que vemos o quanto é difícil. O lado positivo é que transcorrida a primeira semana de estágio reconheço que é pensando criticamente sobre a prática desses dias é que posso melhorar a próxima prática.

Quanto mais me assumo como estou sendo, percebendo as razões de ser, mais me torno capaz de mudar. Tudo é uma questão de superação.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

AVALIAÇÃO DIGNÓSTICA DA TURMA

Considero de suma importância, fazer uma avaliação diagnóstica da turma a fim de ter em mãos maior visibilidade da realidade da mesma no início de cada ano letivo, para que possa partir para um planejamento. Desta forma, posso saber quais as capacidades esperadas para o ano do ensino fundamental que está sendo trabalhado; os desempenhos observáveis nos alunos em termos de capacidades mais globais e mais específicas bem como, as possíveis metas propostas para continuidade do processo.

Assim tenho condições de classificar a turmas em três níveis de desempenho nas capacidades avaliadas, quais sejam:

Nível 1 - capacidades ainda não desenvolvidas,
Nível 2 - capacidades em desenvolvimento ( domínio parcial )
Nível 3 - capacidades já desenvolvidas pelos alunos.

Segue minha sugestão a qual foi concluída no final da segunda semana de aula como modelo de avaliação diagnóstica levando em conta o desempenho dos 25 alunos do segundo ano do ensino fundamental:


DANDO INÍCIO À PRÁTICA PEDAGÓGICA

Em minha prática pedagógica, atuando numa turma de segundo ano do ensino fundamental, nas próximas postagens focalizarei os processos de alfabetização e letramento como objetivo de reflexão, e, especialmente tendo como meta de ações e intervenções pedagógicas abrangendo todas as áreas de conteúdos curriculares sem perder de vista a amplitude que a avaliação formativa deve assumir.

Nas práticas pedagógicas pelos atuais Parâmetros Curriculares a produção de instrumentos de avaliação tem levado em consideração várias dimensões ou eixos do conhecimento:

a) Conceituais: capacidades para operar com símbolos, imagens, idéias ou representações em função das áreas do conhecimento, contempladas na proposta curricular:
b) Procedimentais; desempenhos que indicam um nível “saber fazer”, ou seja, , a apropriação de instrumentos e equipamentos relacionados à aquisição da escrita e da leitura:
c) Atitudinais: comportamentos que expressam apreciações e incorporação de valores, normas, hábitos e atitudes relacionadas à organização do trabalho escolar e à socialização, expressa nas interações com professores, co os pares e com grupos em geral.

Referências:
(BRASIL,MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. 1ª a 4ª séries. Brasília, 1997).

PARA REFLETIR

O educador é a pessoa que ama as crianças, mas para ser um educador, não basta amar as crianças é preciso ter vontade de ensinar o mundo às crianças. Primeiro porque o mundo é muito divertido e as crianças ficarão elegres em aprender e em segundo lugar porque é preciso aprender o mundo para poder viver.

"O aprendido é o que fica depois que o esquecimento fez seu trabalho."
Rubens Alves