domingo, 27 de setembro de 2009

REVENDO PRÁTICAS

Atuando com educadora a mais de 14 anos de atividades em sala de aula, destes, 7 anos como alfabetizadora, sempre busquei constantemente estar atualizada. As leituras propostas pela Interdisciplina Didática,Planejamento e Avaliação,tem me colocado de forma mais instigadora e reflexiva sobre o real sentido da palavra aprendizagem. E é nesta busca, que tenho cada vez mais a certeza que o planejamento de um currículo é de suma importância e que devem ser constituídos de forma que possam haver mudanças,reavaliações constantes. Entendo que sempre devo na minha prática pedagógica ampliar e diversificar, revendo "o quê?","por quê?" e "para que"? Encontro, em meu diário, registro de conteúdos, estratégias, recursos, avaliações, elementos estes que dou prioridade.

As leituras empreendidas nessa interdisciplina me levaram refletir sobre o meu proceder didático-pedagógico, onde, infelizmente, observo que ainda temos como base os princípios elementares que pautam um ensino de qualidade que por muitas vezes buscam somente o vencer conteúdos e o resultado final, a aprovação do aluno.

Insistentemente, dá-se ênfase na nossa cultura escolar à atividade intelectual. Não se concebe o conhecimento enquanto ação, considerando, como coisas opostas, o saber e o fazer, a teoria e a prática, o trabalho intelectual e o trabalho manual, a ciência e a cultura. Há uma supervalorização dos processos cognitivos em detrimento dos demais.

Desta forma, é muito importante que reavaliemos nossa prática pedagógica valorizando cada vez mais os aspectos individuais de cada aluno, a capacidade de compreensão, a aprendizagem através experiências e das próprias observações, o bom relacionamento entre professor e aluno como sendo fundamento para a aprendizagem do aluno. Sendo necessário ocorrer à democratização do ensino, a preocupação do material didático acessível a todos, a aprendizagem global agindo como um facilitador no processo de ensino e aprendizagem.

domingo, 13 de setembro de 2009

LIBRAS



Dia 09/09/09, à noite, tivemos nossa aula presencial de LIBRAS, em meio a um clima descontraído, de muita informação e participação. Conhecer um pouco um mundo tão diferente para nós (ouvintes) é fascinante, a noite passou rápida e nem percebemos. Para uma leiga em Língua dos Sinais, enfrentei algumas dificuldades em relação à memória visual e a coordenação motora. Entretanto, a aula foi positiva muito bem explorada pela professora Janaína e também por todos nós.


LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais.
As Línguas de Sinais são línguas naturais das comunidades surdas. Tem estrutura própria, abrangem a gramática em todos os níveis: fonológico, semântico, sintático e pragmático.
Visto como um sistema completo, a língua de sinais é semelhante ao inglês ou qualquer outra língua. Seus elementos combinam uns com os outros, de modo visual em vez de auditivo.
As línguas de sinais podem ser aprendidas por qualquer pessoa. Ela é aprendida naturalmente entre os surdos das comunidades surdas.
Num primeiro momento, o surdo não é mudo e não gosta de ser chamado de surdo-mudo, ele pode falar. A fala geralmente vai ser uma aquisição natural no surdo. Isto foi provado pelas pesquisas feitas com surdos filhos de pais surdos que adquirem primeiro a língua de sinais e logo partem para a aquisição da língua oral.

domingo, 6 de setembro de 2009

Segunda Aula Presencial do Semestre

A primeira aula presencial das Interdisciplinas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e de Didática, Planejamento e Avaliação foi no dia 02/09/2009. Falar sobre nós ao grande grupo, dizer o que fazemos de melhor, uma dinâmica que já foi realizada algumas vezes no curso. Porque ainda nos causa inquietação? Entre inúmeras respostas, a inteligência movida pela cognição e emoção.
A proposta de trabalho para a EJA, compartilhar, dividir idéias, e experiências, buscar novos conhecimentos. Novos desafios do semestre, primeiras saídas de campo, construção de pôsteres.

No segundo momento, aula de Didática, viajar na imaginação, construir uma escola extra-terrestre. Posteriormente as discussões se seguiram a respeito do fazer pedagógico, repensar sobre o mundo real. Assim, participamos de momentos muito agradáveis neste dia chuvoso de inverno.

Primeiros Enfoques

A interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, em seu primeiro enfoque nos apresenta texto "O Menininho", de Helen Buckley, fazendo com que reflitamos a respeito dos desafios de educar, em formas de provocar o crescimento de nossos alunos em relação à autonomia e criatividade. Pessoalmente, me esforço ao máximo em relação às marcas da prática pedagógica que gostaria de deixar em meus alunos desejo que meus alunos consigam realizar e defender suas próprias idéias, que consigam dominar os assuntos e possam expressar-se diante de outras pessoas sem receio, com autonomia. Que vejam o ambiente escolar como uma forma de construção do conhecimento em parceria com nós educadores. E que guardem para sempre o carinho e o respeito que tenho por eles.

Prefiro pensar que o aprendizado vem dos primeiros contatos e vivências dos mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as primeiras aprendizagens. (...) Repetimos traços de nossos mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Esta especificidade do processo de nossa socialização profissional nos leva a pensar em algumas marcas que carregamos. São marcas permanentes e novas, ou marcas permanentes que se renovam, que se repetem, se atualizam ou superam”. (Miguel Arroyo, Ofício de Mestre, 2002, p. 124).


A mesma Interdisciplina, em seu segundo enfoque, nos apresenta as Contribuições de Comenius para a Didática, sua vida e obra, bem como, Parte da obra “DIDÁCTICA MAGNA - Tratado da Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos”

Sabemos que este processo de educação nem sempre foi assim, principalmente, quando falamos da criança que era pouco valorizada para a sociedade antiga, pois muitas delas morriam antes de completar seis anos de idade. Os ensinamentos de Comenius foram de grande valia, um avanço de valor inestimável para a época foi quando a criança passou a ser valorizada como ser capaz.

Apesar de ter vivido há quatro séculos, ainda está muito presente em nosso proceder didático-pedagógico nos dias de hoje. Ainda temos como base os princípios elementares que pautam um ensino de qualidade e que deve ser acessível a todos indistintamente.

Por outro lado, e infelizmente, ainda observamos práticas pedagógicas da época, como a velha “cartilha” que para alguns profissionais, é tida como um livro sagrado fazendo papel exclusivo na formação do educando. Apesar do processo didático no ensino aprendizagem ser lento, já está mais do que na hora de trabalharmos de forma diferente daquela época, de nos apropriarmos de novos conhecimentos de novas didáticas para que consigamos atribuir muito mais significações ao nosso"fazer" pedagógico.

sábado, 5 de setembro de 2009

VII Semestre

Após longo período de férias, o 7º semestre começou e, com ele as Interdisciplinas: Didática, Planejamento e Avaliação, Educação de Jovens e Adultos no Brasil, Língua Brasileira de Sinais, Linguagem e Educação e Seminário Integrador VII, as quais serão por mim contempladas com grandes expectativas, esforço e dedicação.

Retornamos às atividades deste semestre dia 24 de agosto, realizando algumas leituras.

No dia 02 de setembro, tivemos nossa primeira aula presencial do semestre, com as Interdisciplinas Linguagem e Educação e Seminário Integrador VII.

No primeiro momento a aula de Linguagem e Educação participamos de uma prévia do que envolverá as discussões e aprendizados do semestre sobre alfabetização e letramento. Fiquei muito satisfeita com do cronograma que foi apresentado, bem como, com a aula que ministrada Interdisciplina de EJA revisando os works dos Projetos de Aprendizagens, e visitando os outros espaços virtuais.
de forma dinâmica e organizada.

No segundo momento tivemos Seminário Integrador VII onde revisamos questões de qualificação da escrita acadêmica, visando também o Blog do Portfólio de Aprendizagens e a Construção dos Projetos de Aprendizagens, os quais, já iniciados no semestre anterior. Exploramos o texto "Arquiteturas Pedagógicas para Educação a Distância", das professoras Marie Jane Carvalho, Rosane Nevado e Crediné Menezes, que bastante nos fez pensar sobre a prática pedagógica escolar.