quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O TEMPO PASSA

Já é hora de retomar as postagens.

Iniciei em abril deste ano uma Pós Graduação

Educação Infantil Séries Iniciais com Enfase em Ludopedagogia e Literatura Infantil

Oferecida pelo Centro Sul de Assessoria em Pesquisa, Ext. e Pos Graduação - CENSUPEG

Com aulas presenciais nas segundas-feiras à noite.O curso será concluido em setembro de 2013.

Já conclui as seguintes disciplinas:
Tendências Contemporâneas da Educação Infantil
Ludopedagogia: Teoria e Prática
Educação inclusiva
Em curso a disciplina:  Metodologia da Pesquisa

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

REFLEXÃO 7º SEMESTRE

No sétimos semestre tive a oportunidade de estar em contato com duas interdisciplinas que nunca tinha tido experiência como educadora, quais sejam, EJA (Educação de Jovens de Adultos) e Libras. Foi um grande desafio, entretanto os aspectos positivos que obtive em cursar estas interdisplinas foram de extrema valia. As pessoas que são atendidas nesta duas situações de conhecimento são pessoas que requerem um olhar bem diferenciado. Reporto-me as palavras de Paulo Freire quando ele diz que:

"A leitura de mundo precede a leitura da palavra", mais do que com nossos educandos do ensino regular é necessário valorizar e respeitar os saberes dos alunos, suas vivências e leituras de mundo, suas concepções culturais e linguagem como produto de suas relações sociais.


Seja na EJA, na educação de pessoas com necessidades especiais bem como no ensino regular, estudamos o Letramento.

São muitos os fatores que interferem na aprendizagem da língua escrita, e falada, porém estudos recentes incluem entre estes fatores o nível de letramento. Paulo Freire afirma que “na verdade, o domínio sobre os signos lingüísticos escritos, mesmo pela criança ou o adulto que se alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede – a da ‘leitura’ do mundo, que aqui chamamos de letramento”.

Atualmente, o ensino passa por um momento delicado, pois os envolvidos neste processo aprendizagem. em grande parte, são alfabetizados, mas não são letrados. Lêem o que está escrito, mas não conseguem compreender, interpretar o que leram e isso faz do indivíduo alguém com muitas limitações, pois se não interpreta ou compreende corretamente, terá problemas em todas as disciplinas que fazem parte do seu currículo escolar.

Sendo assim, o papel do educador deve ser no sentido de transformar uma pessoa alfabetizada em uma pessoa letrada e, para tanto, é necessário saber planejar, oferecer incentivos variados, no que diz respeito à leitura de diversas tipologias textuais e também utilizando-se de exercícios de interpretação e compreensão de diferentes tipos de textos, em que vários tipos de ferramentas podem ser utilizados. Podem ser usados materiais mais convencionais como livros, revistas e jornais e materiais mais modernos como internet, blogse-mails, mesas educacionais.

Portanto, mais importante que decodificar símbolos como letras e palavras, é preciso compreender a funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual está inserido.

Compreendo a alfabetização como sendo um processo específico e indispensável de apropriação do sistema de escrita, sendo que a conquista dos princípios alfabético e ortográfico faz com que o aluno adquira autonomia ao ler e escrever. Entede-se, por sua vez, o letramento como o processo de inserção e participação na cultura escrita. Considero que alfabetização e letramento são processos diferentes, cada um com a sua complexidade, mas complementares e inseparáveis, ambos indispensáveis. Sendo assim, não se trata de escolher entre alfabetizar ou letrar, mas sim alfabetizar letrando.

sábado, 30 de outubro de 2010

REFLEXÃO 6º SEMESTRE



No VI Semestre do curso de Pedagogia EAD- UFRGS, tive a oportunidade de estudar as seguintes interdisciplinas: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II, Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, Filosofia da Educação, Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História,Seminário Integrador VI.

Os estudos nas interdisciplinas citadas acima acrescentaram muito no meu aprendizado e conseqüentemente na minha atuação como docente.

Observei que meus anseios e angústias em relação aos alunos portadores de necessidades especiais, não eram apenas meus, estes sentimentos atingem a maioria dos educadores. Conhecemos um pouco mais de como funciona o atendimento especializado que deve estar disponíveis para nossas crianças. Porém neste ano letivo me decepcionei com o atendimento especializado em nosso município. Tenho três crianças na minha turma que necessitam de atendimento especializado. Já estamos em novembro nenhuma delas e nenhuma criança da minha escola foi atendida. Não sei exatamente qual o motivo se político ou apenas burocrático, eu fiz o que pude. O fato que elas precisam deste atendimento e infelizmente a evolução no aprendizado que eu previa não foi satisfatória. Fico triste, pois tudo é muito bonito no papel, porém na prática é totalmente diferente.

Em Filosofia e Educação, aprendemos desenvolver o senso crítico utilizando os diferentes textos de estudos propostos durante o semestre. Aprendemos também identificar e argumentar conceitos dentro destes mesmos textos tais como, princípios morais, a ética, imparcialidade, universalidade, razão entre outros e ainda, vimos e refletimos a educação sob o ponto de vista de grandes filósofos.

Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História, refletimos profundamente. A primeira atividade realizada tinha como titulo “eu e os outros”, tínhamos que falar de sobre nossas características físicas e psicológicas, vimos o quanto é difícil falar de nós mesmos de argumentar e analisar. Realizamos entrevistas com alunos. Elaboramos um mosaico étnico-racial.

No seminário integrador, aprofundamo-nos na realização dos mapas conceituais que são representações possíveis de sistemas de significações em relação aos conceitos que estamos estudando. Aprendemos que podemos utilizar o mapa conceitual até mesmo na melhor forma de organizar nosso dia-a- dia escolar.

Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II, Identificando epistemologias, entendemos a construção do conhecimento, o construtivismo, a questão da violência na escola. Compreendemos que a partir de observações feitas com crianças, podemos constatar que os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais.

Concluindo,aprendemos que para favorecer o desenvolvimento da autonomia e de relações mais justas, respeitosas e solidárias é necessário tomar consciência de que a ética e os princípios morais devem estar presentes em todas as dimensões da escola, principalmente no trabalho docente, ou seja, na postura, nos juízos emitidos, na qualidade das relações que são estabelecidas, nas concepções e intervenções diante da indisciplina, das infrações, dos conflitos.

Assim concluímos o sexto semestre com muitas atividades importantes para a nossa evolução como pedagogos.

REFLEXÃO 5º SEMESTRE

No quinto semestre com Interdisciplinas: Projeto Pedagógico em Ação, Organização do Ensino Fundamental, Organização e Gestão da Educação, Psicologia da Vida Adulta e Seminário Integrador V, tivemos uma grande contribuição em nosso aprendizado no que trata da parte administrativa da escola, sua evolução através dos tempos, sua organização, e a legislação vigente, em Psicologia aprendemos a nos conhecer melhores como adultos que somos. À luz da Lei, adulto é aquele que é plenamente capaz e considerado responsável por seus atos. Na psicologia é a fase posterior da adolescência. Como educadores que somos, os desafios são inúmeros, temos como exigências: responsabilidade, competência, generosidade, respeito e muita perseverança, ética nas relações inter-pessoais; honestidade em toda e qualquer situação. Estudamos o momento Histórico segundo Maurice Tardif, no sentido que o momento histórico social define os caminhos da educação, não precisamos passar por civilizações ou nos remeter a história de longa data, pois, nem mesmo é possível em uma classe usar os métodos ao longo dos anos. Pode ser que com determinada turma a forma ideal de tratamento dos mais diferentes temas tenha encontrado eco, ao passado que com outra turma de mesma idade, na mesma escola, não se consiga sequer prender sua atenção. O desafio está em saber que a cada nova turma surgem outras experiências de vida, outros anseios.Mais um semestre seguimos a orientação de Paulo Freire “Onde há vida há inacabamento.”
O mestre escreve sobre a impossibilidade de nos tornarmos seres finitos, que não necessitem de lapidação, o que ele chama de acabamento.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

REFLEXÃO – 4º SEMESTRE

No quarto semestre foi proposta a leitura da obra Pedagogia da Autonomia do autor Paulo Freire, a partir da leitura desta obra seguiu-se a leitura das as demais obras por conta própria. Hoje percebo a imensa contribuição que este autor trouxe na minha caminhada. Compreendi a importância das experiências informais, na sala de aula, no pátio, no recreio e em outros espaços com as disciplinas Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação, Seminário Integrador, Representação do mundo pela matemática, Representação do mundo pelas ciências naturais. Representação do mundo pelos estudos sociais.

Paulo Freire ressalta a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa. Sem essa reflexão, a teoria pode ir virando apenas discurso; e a prática, ativismo e reprodução alienada.

Trabalhei com meu primeiro projeto na teoria e na prática criamos uma mini horta escolar, muito embora somente minha turma se engajasse neste projeto, aquele ano eu diria que obtive sucesso esperado, no final do ano consegui distribuir alguns poucos rabanetes, alguns temperinhos e vários pés de alface que conseguimos produzir. Infelizmente não houve continuidade, os meus alunos muito pequenos, algumas tarefas obrigatoriamente tinham que ser executadas por mim a fim de evitar acidentes. O tempo que dispunha foi pouco, ficou impossível, por exemplo, levar comigo 25 alunos para o pátio para ficarem olhando para eu trabalhando. Inúmeras vezes utilizei o horário do recreio para remover pedras e revirar a terra. A terra que havia no local era imprópria para o plantio, quando solicitei ao CPM, trouxeram uma caçamba de terra vermelha própria para aterro com muitas pedras, assim mesmo tentei a compostagem com os restos de cascas sobras na nossa cozinha, mais uma vez eu somente teria que cavar e enterrar. Assim foi ficando exaustivo e aos poucos o projeto foi abandonado. Naquele ano conseguimos fazer uma globalização entre as interdisciplinas do semestre consegui relacionar o tempo, espaço, construímos gráficos de crescimento (matemática, estudos sociais) o crescimento das plantas, a variação do clima, temperatura (Ciências) .

Muitas vezes durante o ano de 2008 ouvia minhas colegas passarem por mim e dizerem: Fazendo um exercício físico? Quando é que vamos comer umas verduras? Sofre escrava!

Em compensação, por parte dos alunos era bem diferente, alunos de todas as turmas paravam para olhar e achavam legal o que estava sendo realizado ali. Alguns perguntavam aos seus professore se iriam trabalhar ali. E os professores apenas sorriam e seguiam seus caminhos.

Por outro lado, com este Projeto colhi excelentes frutos quando ofereci várias oportunidades de aprendizagens que foram vivenciadas pelos meus alunos. Foram explorados conteúdos e atividades correspondentes às capacidades demandadas aos mesmos.Propiciei variedade de recursos, procedimentos e alternativas metodológicas para atender aos diversos níveis de aprendizagem e de dificuldades no interior da turma. Ofereci suficientes oportunidades de revisão e reelaboração das produções dos alunos, com sua intervenção, com trocas recíprocas ou auto-avaliações dos alunos.Todos meus alunos tiveram oportunidade de participar de alguma forma dessas atividades avançando nos conhecimentos e capacidades esperados

Aprendi que o professor não pode se limitar a práticas solitárias, sem parcerias para compartilhar êxitos, dúvidas e conflitos, pois também precisa de acompanhamento apoio e monitoramento. O projeto estaria em pleno desenvolvimento se tivesse tido parceria dos colegas com suas turmas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

REFLEXÃO – 3º SEMESTRE

No cotidiano da sala de aula, os professores buscam formas de tornar o ensino mais eficaz e também mais estimulante. Uma das alternativas é aliar o prazer e o divertimento à aprendizagem.

No terceiro trimestre tivemos a oportunidade ter contato com interdisciplinas que fazem a diferença em nossa pratica diária. Trabalhar o lúdico, a música, o teatro, a dança, viajar no mundo imaginário da literatura, é tudo que as crianças querem. São momentos em que afloram os sentimentos de prazer na vida destas crianças. Dentro do tema Alfabetização e Letramento destaco as palavras de Paulo Freire.

“Alfabetizar é adquirir a língua escrita através de um processo de construção de conhecimento com uma visão crítica da realidade valorizando sempre o lúdico." (FREIRE, 1994, p.15)

Trabalhar com letras antigas e conhecidas cantigas de roda, músicas modernas, temas de novelas, etc. faz com que os alunos se motivem mais, pois como eles já sabem mentalmente as letras das músicas, e envolvem-se integralmente. Partindo dos estudos das interdisciplinas do terceiro semestre, ampliei as dificuldades e realizando várias atividades em cima das letras de músicas, e não poderia ser diferente, os alunos sem perceberem foram motivados no processo aprendizagem o que contribuiu para um ambiente estimulante, prazeroso e rico.
Aprendemos que os objetivos pedagógicos devem nortear o uso das atividades lúdicas no processo de alfabetização: brincar por brincar pode ser divertido, mas não necessariamente contribui para o processo de ensino aprendizagem:
As atividades podem contemplar objetivos diversos: cabe à nós professores focalizar, a cada momento e com estratégias específicas, o que interessa para uma dada turma;
Vimos que o planejamento é essencial para o sucesso de todo trabalho a ser desenvolvida: cada atividade deve se articular com outras (anterior e posteriores), para que a aprendizagem se dê progressivamente sempre conduzindo ao momento/produto final, como no caso da disciplina de Artes Visuais, onde vimos como trabalhar com as imagens, identificar as diversas tendências em que arte se encontra nas escolas através da utilização do laboratório de informática que dispomos, tendo sempre o cuidado com o planejamento destas aulas, pois estamos ingressando num ambiente virtual que nos oferecem todo e qualquer tipo de informação.
Da mesma forma, aprendemos que o mero improviso não deve conduzir a escolha de jogos para a apropriação da do sistema de escrita: realizar determinado jogo como atividade esporádica exige reflexão do professor sobre a contribuição desse jogo no processo de alfabetização dos alunos que dele participarão; e até mesmo, com o aprendizado na disciplina de Teatro e Educação que nos levou a conclusão de que todas as pessoas são capazes de improvisar, entretanto, como educadores que somos, devemos sempre orientar nosso alunos nunca deixando oportunizar aos mesmos toda essa mágica que é a felicidade de brincar de teatro.
Os alunos envolvidos pela atividade lúdica sentem-se mais livres para criticar, argumentar e criar.
REFLEXÃO - 2º SEMESTRE


No segundo Semestre do curso, embora ainda não soubesse o assunto do meu TCC, tivemos a interdisciplina de Fundamentos da Alfabetização, onde refletimos muito sobre letramento e alfabetização. Hoje este assunto se tornou tema do meu Trabalho de Conclusão.

Nesta interdisciplina, estabeleci novas metas para minha prática pedagógica, após muitos anos dedicados à alfabetização de alunos do 2º ano do Ensino Fundamental. Aprofundei meus estudos em Emilia Ferreiro, Magda Soares, Piajet, Freud e outros. Embora já houvéssemos ouvido falar em Alfabetização e letramento, foi somente após cursar esta disciplina que minha prática sofreu uma transformação significativa pois, estávamos acostumados a ensinar a ler e escrever letra por letra e juntando por sílabas e assim por diante. Estudamos os níveis de alfabetização (pré-silábico, silábico e alfabético). Não havia sequer imaginado o sucesso que seria apresentar vários gêneros textuais, aos alunos, já nos primeiros meses do ano letivo e conseguir avanços tão grandiosos em relação à alfabetização, como resultado de uma proposta pedagógica que é a Alfabetização e o Letramento.

Ainda, neste segundo semestre de curso, tivemos as interdisciplinas Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica juntamente com Infância de 0 a 10 anos, nestas intedisciplinas navegamos nos estudos da história da educação no Brasil, construindo uma linha do tempo de forma cronológica. Partimos na nossa história de vida com a realização da linha do tempo, trabalhando com o regate das nossas memórias. Criando o memorial de nossa infância que ficou realmente emocionante, pois mexeu com sentimentos que estavam esquecidos. Fomos adiante, com a linha de tempo da educação no Brasil, e ainda, conhecemos outros trabalhos como da Escola da Ponte, Realizamos a leitura do Manifesto dos Pioneiros e analisando partes do texto conhecemos alguns nomes famosos na história da educação no Brasil. Assim, com a leitura dos textos de autores citados e de tantos outros, tivemos uma ótima base de conhecimento e aprofundamento nos assuntos relacionados à educação, que influenciaram significativamente em nosso aprendizado.