segunda-feira, 22 de setembro de 2008

TV X Educação


Tenho uma filha de 12 anos, e desde que ela era pequena que controlo a progamação de televisão que ela vê. Fiz análise dos programas que ela assistia e observei que pouquíssimos programas são culturais na TV aberta, daí a minha opção pelo canal fechado onde a variedade desses programas é bem maior. O assunto escolhido pelo meu grupo TV X Educação, com certeza vai ser motivo de atualização e informação sobre as influências da televisão na educação tanto como mãe, como educadora que sou.

Não é preciso ler as centenas de estudos já publicados a respeito. Qualquer professor ou pai consciente sabe o quanto é difícil dialogar e transmitir valores as crianças superexpostas à telinha.

Pesquisando fiquei sabendo que infelizmente, as crianças brasileiras são as que passam mais tempo ligadas na televisão no planeta. Segundo pesquisa do instituto americano de pesquisas Ipsos, que abrangeu dez países, "são três horas, no mínimo (contra o máximo de duas horas nos demais)".

O Instituto foi além e aferiu outros itens, nos quais o "Brasil foi o pior colocado: 43% das nossas crianças não lêem livros hora alguma; 43% não brincam com amigos; 79% não praticam esportes em equipe. Em conseqüência, crescem com problemas de socialização, mal informadas e absorvendo abusivamente uma programação que apela para o consumo, o erotismo precoce e a violência. Referimo-nos a boa parte do conteúdo da TV aberta, pois TVs por assinatura oferecem rica programação cultural, mas ainda são artigos de luxo por aqui (dos participantes do último Enem, os que possuíam TV por assinatura em casa somaram 14,1 pontos à nota)".

Segundo pesquisa do IBOPE do "fim dos anos 90, 46% dos pais brasileiros não controlam o tempo que os filhos vêem TV, embora 68% admitam que ela influi na formação e 41% que atrapalha a educação, pois afasta-os dos estudos (42%), torna-os indisciplinados (9%), expõem-nos à pornografia (8%) e à violência (13%). Só 25% reconhecem que a TV pode ser também fonte de informações e cultura. Contudo, 57% não se preocupam com o conteúdo da programação".

Ferrés (1996), afirma: “não basta que a criança não fique fisicamente sozinha diante da TV. É necessário que ela não se sinta como espectador, que compartilhe a experiência, que possa dialogar, comparar.” (p.104). A televisão, do ponto de vista educacional, torna-se nociva quando não existe reciprocidade. Os adultos devem saber manter com a criança um diálogo frutífero durante a programação. A TV torna-se nociva quando não se está preparado para assisti-la.

Desde muito cedo, as crianças em idade pré-escolar e que vêem televisão por longo tempo, acostumam-se a “ler” os logotipos dos produtos que as interessam. Hoje em dia, uma criança de quatro anos que vai ao supermercado com os pais, sabe perfeitamente qual o iogurte que deseja beber, e sabe dizer o seu nome. Sabe que aquelas sandálias são da Xuxa ou da Sandy, pois está muito familiarizada com esses rostos na TV. Conhece símbolos de lojas, de mercadorias, enfim sabem “ler” as marcas. São alfabetizadas pelas imagens, através da televisão, sem nenhum professor.

A saída para não perdermos as crianças na escola é falar e fazer falar de TV dentro da sala de aula. O professor pode ajudar a criança, promovendo discussões sobre televisão com os alunos e, sobretudo, com os colegas.
Aprendemos e temos consciência de que nada, a rigor, está pronto e o conhecimento não é dado, hora nenhuma, como algo acabado, terminado. O conhecimento é constituído pela interação do indivíduo com o mundo das relações sociais, enfim, com os meios tecnológicos. Desta maneira, a escola não pode ignorar a influência da mídia.
A escola deve partir da realidade vivida por alunos e professores, ou seja, pela sociedade. É necessário que a educação seja um processo de construção de conhecimento, complementando-se, de um lado os alunos e professores e, de outro lado, os problemas sociais e o conhecimento já adquirido. A sociedade se faz todos os dias, conforme a ciência e a tecnologia progridem.

Desta maneira, para aqueles que realmente querem formar e ver crescer cidadãos, a solução não é apagar a telinha ou mudar o canal. Precisamos refletir sobre as imagens e sobre como elas se refletem sobre outros textos. Precisamos analisar a televisão, juntamente com os usuários da mesma, para impedir que, principalmente a violência, continue sendo tão explorada pela mídia de maneira tão sensacionalista.

Precisamos é discutir mais este assunto, transformar os resultados das conversas em projetos reais, de ensinamento, mais perto da realidade das crianças. Surge aí a relevância da televisão. Além de entender a importância da educação familiar e do ambiente escolar, é preciso que se dimensione o papel desempenhado pela exposição da criança aos estímulos e à influência dos meios de comunicação.

Referências:
http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-televisao-e-a-crianca-2-2805/artigo/

domingo, 21 de setembro de 2008

Tipos de Dominação


O foco do nosso estudo agora está centrado na concepção de Max Weber o que nos permite entender/compreender o mundo estudando os 3 tipos de dominação pura, que poderíamos de forma resumida e sucinta definir como:

A dominação legal é representada pelas leis instituídas e tem na burocracia sua forma mais pura de preservação. Os membros do grupo social não se submetem diretamente a uma pessoa, seu poder é exercido legitimamente pelas regras desta sociedade.

A dominação tradicional se vivifica em virtude da tradição, do direito hereditário e da dignidade da pessoa, geralmente motivada pela fidelidade. Seu tipo mais puro é a dominação patriarcal. A dominação carismática se dá em virtude da devoção afetiva à pessoa, por seu poder de persuasão, sua oratória ou qualquer dote que o coloque como líder. São os tipos mais puros os líderes religiosos, os heróis, etc.

Refletindo sobre os tipos de dominação podemos identificar pessoas do nosso meio, próximo ou distante, que fecham bem com o perfil traçado pelo autor.Levando em conta a rotina do trabalho nas escolas somos bem burocratas e legalistas.Nós enquanto mediadores e intervindo em sala de aula, no processo ensino-aprendizagem, assumimos uma situação e postura de liderança, que evoca o tipo carismático.

Concluindo, o tema dominação é um assunto que permeia todas as sociedades, tanto as que têm um regime democrático ou autoritário. Estudar sobre o assunto foi importante para refletirmos e esse exercício faz com que cada vez mais nos exercitarmos e construirmos uma prática pedagogia a crítica, a autônoma e livre.

Ser Adulto



À luz da Lei, adulto é aquele que é plenamente capaz e considerado responsável por seus atos. Na psicologia é a fase posterior da adolescência. Os desafios são inúmeros e em qualquer atitude a ser tomada deve-se ter muita responsabilidade, respeito pelos sentimentos alheios; perseverança no que se faz; ética nas relações inter-pessoais; honestidade em toda e qualquer situação.Ser adulto é acima de tudo não perder a infância e muito menos a juventude. Levar para a vida toda a beleza invisível de atos e situações aparentemente insignificantes da infância e aceitar desafios, não se deixando esmorecer, se tornando imprescindível sem se considerar um ser supremo, à pedra lapidada por excelência, manter-se em posição humilde em seu dia-a-dia, ter sonhos e garra.Diante do exposto, precisamos ter a consciência de que nossa vida é limitada e que precisa ser bem vivida a cada etapa, a cada momento, a cada história... assim, seremos o porto seguro para onde toda família se dirige a fim de beber o ensinamento de quem vive com dignidade e continua fazendo uma história nobre e que por certo será ouvida durante a sapiência de nossa velhice.