domingo, 6 de setembro de 2009

Primeiros Enfoques

A interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, em seu primeiro enfoque nos apresenta texto "O Menininho", de Helen Buckley, fazendo com que reflitamos a respeito dos desafios de educar, em formas de provocar o crescimento de nossos alunos em relação à autonomia e criatividade. Pessoalmente, me esforço ao máximo em relação às marcas da prática pedagógica que gostaria de deixar em meus alunos desejo que meus alunos consigam realizar e defender suas próprias idéias, que consigam dominar os assuntos e possam expressar-se diante de outras pessoas sem receio, com autonomia. Que vejam o ambiente escolar como uma forma de construção do conhecimento em parceria com nós educadores. E que guardem para sempre o carinho e o respeito que tenho por eles.

Prefiro pensar que o aprendizado vem dos primeiros contatos e vivências dos mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as primeiras aprendizagens. (...) Repetimos traços de nossos mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Esta especificidade do processo de nossa socialização profissional nos leva a pensar em algumas marcas que carregamos. São marcas permanentes e novas, ou marcas permanentes que se renovam, que se repetem, se atualizam ou superam”. (Miguel Arroyo, Ofício de Mestre, 2002, p. 124).


A mesma Interdisciplina, em seu segundo enfoque, nos apresenta as Contribuições de Comenius para a Didática, sua vida e obra, bem como, Parte da obra “DIDÁCTICA MAGNA - Tratado da Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos”

Sabemos que este processo de educação nem sempre foi assim, principalmente, quando falamos da criança que era pouco valorizada para a sociedade antiga, pois muitas delas morriam antes de completar seis anos de idade. Os ensinamentos de Comenius foram de grande valia, um avanço de valor inestimável para a época foi quando a criança passou a ser valorizada como ser capaz.

Apesar de ter vivido há quatro séculos, ainda está muito presente em nosso proceder didático-pedagógico nos dias de hoje. Ainda temos como base os princípios elementares que pautam um ensino de qualidade e que deve ser acessível a todos indistintamente.

Por outro lado, e infelizmente, ainda observamos práticas pedagógicas da época, como a velha “cartilha” que para alguns profissionais, é tida como um livro sagrado fazendo papel exclusivo na formação do educando. Apesar do processo didático no ensino aprendizagem ser lento, já está mais do que na hora de trabalharmos de forma diferente daquela época, de nos apropriarmos de novos conhecimentos de novas didáticas para que consigamos atribuir muito mais significações ao nosso"fazer" pedagógico.

Nenhum comentário: