quarta-feira, 22 de setembro de 2010

REFLEXÃO – 3º SEMESTRE

No cotidiano da sala de aula, os professores buscam formas de tornar o ensino mais eficaz e também mais estimulante. Uma das alternativas é aliar o prazer e o divertimento à aprendizagem.

No terceiro trimestre tivemos a oportunidade ter contato com interdisciplinas que fazem a diferença em nossa pratica diária. Trabalhar o lúdico, a música, o teatro, a dança, viajar no mundo imaginário da literatura, é tudo que as crianças querem. São momentos em que afloram os sentimentos de prazer na vida destas crianças. Dentro do tema Alfabetização e Letramento destaco as palavras de Paulo Freire.

“Alfabetizar é adquirir a língua escrita através de um processo de construção de conhecimento com uma visão crítica da realidade valorizando sempre o lúdico." (FREIRE, 1994, p.15)

Trabalhar com letras antigas e conhecidas cantigas de roda, músicas modernas, temas de novelas, etc. faz com que os alunos se motivem mais, pois como eles já sabem mentalmente as letras das músicas, e envolvem-se integralmente. Partindo dos estudos das interdisciplinas do terceiro semestre, ampliei as dificuldades e realizando várias atividades em cima das letras de músicas, e não poderia ser diferente, os alunos sem perceberem foram motivados no processo aprendizagem o que contribuiu para um ambiente estimulante, prazeroso e rico.
Aprendemos que os objetivos pedagógicos devem nortear o uso das atividades lúdicas no processo de alfabetização: brincar por brincar pode ser divertido, mas não necessariamente contribui para o processo de ensino aprendizagem:
As atividades podem contemplar objetivos diversos: cabe à nós professores focalizar, a cada momento e com estratégias específicas, o que interessa para uma dada turma;
Vimos que o planejamento é essencial para o sucesso de todo trabalho a ser desenvolvida: cada atividade deve se articular com outras (anterior e posteriores), para que a aprendizagem se dê progressivamente sempre conduzindo ao momento/produto final, como no caso da disciplina de Artes Visuais, onde vimos como trabalhar com as imagens, identificar as diversas tendências em que arte se encontra nas escolas através da utilização do laboratório de informática que dispomos, tendo sempre o cuidado com o planejamento destas aulas, pois estamos ingressando num ambiente virtual que nos oferecem todo e qualquer tipo de informação.
Da mesma forma, aprendemos que o mero improviso não deve conduzir a escolha de jogos para a apropriação da do sistema de escrita: realizar determinado jogo como atividade esporádica exige reflexão do professor sobre a contribuição desse jogo no processo de alfabetização dos alunos que dele participarão; e até mesmo, com o aprendizado na disciplina de Teatro e Educação que nos levou a conclusão de que todas as pessoas são capazes de improvisar, entretanto, como educadores que somos, devemos sempre orientar nosso alunos nunca deixando oportunizar aos mesmos toda essa mágica que é a felicidade de brincar de teatro.
Os alunos envolvidos pela atividade lúdica sentem-se mais livres para criticar, argumentar e criar.

Um comentário:

Marga disse...

Eu diria que no terceiro trimeste, Maristela, tivestes acesso a tudo ou boa parte do que contempla o universo infantil, e isso é o que fez teus alunos sentirem mais alegria em compartilhar aprendizagens. As atividades contemplaram objetivos diversos e tu focalizaste, estratégias específicas, o que interessaram a turma. O planejamento e aplicação do que tu pretendias ensinar, aliado ao que eles deveriam compreender é que garantiu o sucesso do trabalho. Parabéns!