sábado, 25 de abril de 2009

Dilema Ético


Em análise ao texto: O dilema do antropólogo Frances Claude Lee

A questão da Mentira

“ a mentira não bem uma mentira...” (Frase do grupo 2, de defesa)

O que é a Mentira... Omissão dos fatos? Contar apenas meias verdades? O silêncio consciente, com o único objetivo de causar transtornos, mal entendidos, maledicências? Segundo o Dicionário “Aurélio” entre outros sinônimos, a Mentira é classificada como - (afirmação contrária à verdade; engano propositado...) - Mas, quem mente, afinal? Aquele, considerado por todos, como um mentiroso contumaz, conhecido e apontado por muitos e desacreditado por todos? Para não interferir na cultura de um povo? O antropólogo, fiel aos seus princípios, mente: “sim, eu sou o mensageiro dos deuses”. Mas então surge uma pergunta ainda mais difícil: “todos os homens brancos são mensageiros dos deuses, ou as nossas crenças estão erradas?” Que princípios são estes?

Todos nós, em determinados momentos em nossas vidas, mentimos. Não importa qual seja a intenção, os motivos alegados por sua própria consciência. Somos todos mentirosos. Por falta de opção. Por compaixão. Para nos escondermos de nós mesmos. Não interessa... Quanto mal causamos, por não termos dito a verdade. Muitos de nós, por medo ou fraqueza. Então, por esses momentos de fragilidade interior, causamos dor aos outros, provocamos a ira em alguém, e, a quebra de confiança, que é algo muito grave e, talvez, irreversível!

Nesses casos, a mentira tem um destino certo, com uma única e definitiva condição: o prejuízo moral, emocional ou material de alguém. Ocasionando o rompimento dos juízos de valores negando sim, a existência de um dos maiores princípios morais universais que é a verdade.

“A construção do saber é uma troca e poderá talvez incentivar os nativos a conhecer a cultura do branco e tirar suas próprias conclusões,de acordo com que eles acreditam ...”

Quem já tem uma cultura nata até pode experimentar absorver outra cultura, mas a primeira permanece. São diferentes pontos de vista onde podemos optar e não ser submissos apenas aquilo que nos foi passado de berço. É o livre arbítrio, e o mais importante, jamais ficaremos vulneráveis as interferências que poderão chegar ao nosso meio.

2 comentários:

Leonardo Porto disse...

Prezada Maristela,

você fez uma reflexão argumentada sobre a mentira. Agora, é precuiso ver os dois lados da mentira: em alguns casos é claro que a mentira pode ser benéfica: imagina um assassino procurando a sua vítima inocente, se ele pergunta para onde foi a vítima, você tem todo po direito de mentir. Então, dizer a verdade é um princípio moral universal?

Maristela Samberg disse...

Prezado professor! Atente para as palavras em maiúsculo:

Todos nós, em determinados momentos em nossas vidas, mentimos. Não importa qual seja a intenção, os motivos alegados por sua própria consciência. Somos todos mentirosos. Por falta de opção. Por compaixão. Para nos escondermos de nós mesmos. Não interessa... QUANTO MAL CAUSAMOS, POR NÃO TERMOS DITO A VERDADE. Muitos de nós, por medo ou fraqueza. Então, por esses momentos de fragilidade interior, CAUSAMOS A DOR AOS OUTROS, PROVOCAMOS A IRA EM ALGÉM, e, a QUEBRA DA CONFIANÇA, que é algo muito grave e, talvez, irreversível!


NESSES CASOS, a mentira tem um destino certo, com uma única e definitiva condição: O PREJUÍZO MORAL, EMOCINAL OU MATERIAL de alguém. Ocasionando o rompimento dos juízos de valores negando sim, a existência de um dos maiores princípios morais universais que é a verdade.