domingo, 20 de abril de 2008

Meio Ambiente


E POR FALAR EM CORUJAS



Ficha TécnicaNome comum: coruja-buraqueira, coruja-martelo, coruja-do-campo.
Nome científico: Speotyto
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Ave muito interessante e com características peculiares é tida pelo povo grego como a ave da sabedoria. Outros povos porém, acham que causa azar e arrepios seu canto quando rasga o silêncio noturno. Dizem ainda que é sinal de mal agouro e que o seu canto está pressagiando alguma tragédia, o que é pura crendice popular, pois o que se sabe é que as corujas são muito úteis ao homem predando pragas nas lavouras e controlando a população de ratos ao redor das cidades e no campo. Pode girar seu pecoço em 270ºCaracterísticas:A coruja-buraqueira é muito comum pelos campos do Brasil. Mede em torno de 20-30 cm com envergadura de 50-61cm e pesando em média 170g.Com peito branco e plumagem amarelada o macho é ligeiramente maior que a fêmea, possuem cabeça arredondada e são aves muito tímidas.Com olhos grandes e amarelos, a coruja-buraqueira tem a visão 100 vezes mais aguçada que a do homem e seus olhos estão dispostos frontalmente, como os do ser humano.Quando necessita olhar algum objeto ao seu redor gira o pescoço em um ângulo de até 270 graus, aumentando assim o seu campo visual.

Na virada do ano, 2007para 2008, um fato chamou atenção com os seguintes dizeres:

As corujas estão em alta no litoral gaúcho. A razão foi a polêmica causada pela proibição de evento de Ano Novo próximo ao ninho das que estão estabelecidas, nas dunas de Capão de Canoa. E este fato novo virou música, com vídeo circulando no YouTube. O cantor Edgar Pozzer interpreta marchinha carnavalesca em defesa das corujas. Muito divertida.

· Na disciplina de Ciências deste semestre, o assunto voltou a tona, Jayme Caetano Braum, que em vida venerava o animal e fez poesia no vocabulário tipicamente gaúcho, foi proposta de trabalho.

Diante de todo exposto, vem a seguinte reflexão:

Como é difícil defender o meio ambiente! Todos dizem que apóiam a causa, mas, diante de qualquer confronto de interesses, a natureza é deixada de lado. Lembro de José Lutzemberger que, na década de setenta, era praticamente ridicularizado e visto como um “natureba” louco porque ousava alertar sobre os riscos da depredação ambiental. O tempo, senhor da razão, demonstrou o quanto aquele “natureba” estava certo.
E aquela mentalidade parece que não mudou. O pensamento de muitas pessoas, incluindo alguns governantes, parece ser o seguinte:
“O corte de uma árvore? Ora, que bobagem, é apenas uma árvore!”
“Meia dúzia de corujas, ora vejam. Por causa disso cancelar um mega-show que iria produzir repercussão . Que bobagem. Melhor matar esses bichos de uma vez.”
A destruição é paulatina e vai aumentando a cada coruja desrespeitada e cada árvore derrubada. O que aconteceu em Capão da Canoa, afortunadamente, foi uma vitória na luta contra a resistência daqueles que não querem mudar antigos e nocivos hábitos.

Um comentário:

m@xi disse...

Maristela :)

Achei bárbara esta tua postagem de Ciências e Ecologia.. também de vida e responsabilidade.

Gostaria de saber se há ações "normalizadas" na tua escola ou na tua turma para que as crianças aprendam sobre como preservar o meio ambiente, quer dizer, ações que aconteçam regularmente e nao na "semana da água" apenas, por exemplo.

Gostaria de compartilhar contigo um video que eu ja havia visto há um tempo atrás a este respeito e que nos proporciona uma bela reflexão. Precisei buscá-lo novamente no youtube, o que me levou mais de 30 minutos, mas fiquei feliz ao localizá-lo para poder compartilhar contigo.

o link é:
http://www.youtube.com/watch?v=zHQM3Fn9suA&feature=related

DURANTE A PESQUISA, ACABEI ENCONTRANDO ESTE TAMBÉM:
http://www.youtube.com/watch?v=mczgjkwJ7Vw&feature=related

Espero que gostes. Um grande abraço da colega,

Maximira Carlota
Tutora SI4 - PEAD-FACED UFRGS